Jornalista acusado de extorsão é preso com arma e munições

e2ac3b58c05fea9cdc74a77c32fcdfc2O jornalista Max Feitosa Milas, de 32 anos, foi preso na segunda-feira (26), no Bairro Lixeira, em Cuiabá, por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a Polícia Militar, foram encontradas com o jornalista uma pistola e 14 munições.

Max e outros quatro jornalistas foram presos em março deste ano, acusados da prática de extorsão contra autoridades públicas da capital. Ele foi solto em maio e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Max e um outro homem foram abordados em fiscalização de rotina. Com o jornalista foram apreendias uma pistola calibre 38 e 14 munições intactas. Segundo a PM, a arma está registrada em nome do jornalista, que não tinha porte de arma de fogo.

Com o outro suspeito, a polícia apreendeu uma porção de substância análoga à maconha. Os dois foram presos e encaminhados para a delegacia.

Extorsão
Max e outros quatro jornalistas são acusados de coação e extorsão, em especial a políticos e empresários com contratos com o poder público, que teriam sido obrigados a pagar entre R$ 100 mil e R$ 300 mil para não ter informações divulgadas em veículos de comunicação sobre supostas irregularidades em contratos, corrupção ativa e passiva e outros crimes.

Conforme a Policia Civil, os jornalistas acessavam de dentro das empresas dados sigilosos do ISS da prefeitura de Cuiabá usando login e senha de servidores públicos.

À época, também foi preso um auditor fiscal da prefeitura de Cuiabá que teria colaborado com os jornalistas “vazando” informações que deveriam ser restritas ao banco de dados do Poder Executivo municipal. O grupo agia há vários anos, afirma a Polícia Civil, e os valores pagos aos profissionais de imprensa variavam conforme a capacidade econômica de cada vítima.

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