Médica é flagrada agredindo criança com Síndrome de Down
A médica disse que não queria se pronunciar sobre o caso e se limitou a dizer que ele será resolvido. “Não quero falar nada. Isso aí a gente vai resolver de outras formas. Vai ser resolvido”, disse Sirlândia.
O caso aconteceu há uma semana. Na gravação, a médica aparece sentada ao lado do marido. A criança surge e dá um tapa no ombro da mulher. Ela reage rapidamente com outro tapa, que atinge as costas do menino. A mulher ainda olha para a criança depois do tapa, vira o rosto e aponta para o ombro para indicar onde o garoto havia batido. Em seguida, age como se nada tivesse ocorrido.
Ainda muito abalada, a mãe do menino contou que estava com a criança na unidade para um atendimento na área administrativa e que a médica, que também aguardava por atendimento, estava sentada na fileira da frente. A criança teria dado um tapa nas costas do marido da mulher, que estava sentado ao lado dela, e depois voltado a dar um tapa nas costas da médica.
“Quando eu estava no atendimento, meu filho deu outro tapa nos ombros dela e foi quando ela deu um tapão nas costas dele. Como eu estava de costas, não vi. Só percebi que ela estava falando alguma coisa para o marido dela. Fui até ela e perguntei se estava incomodada com meu filho. Foi quando ela falou que ele era doido, que criança como ele tinha que andar amarrada e que não pode andar em sociedade, que era débil mental”, contou a empresária.
Uma outra pessoa que estava no local foi quem teria contado para a mãe que a médica tinha dado um tapa na criança. “Errei por não ter chamado a polícia na hora. Fiquei chocada com aquilo tudo. Nunca imaginei que passaria por uma situação como aquela. Quando ele bate assim é para chamar atenção, só como uma forma de brincar mesmo, assim como qualquer criança”, disse.
A mãe contou que o comportamento do menino mudou completamente após o ocorrido e que ele foi levado para a psicóloga. “Até hoje meu filho está muito nervoso com o que aconteceu. Está tendo pesadelos e tendo que dormir com a gente. Acorda gritando e fica batendo na gente enquanto dorme. A psicóloga disse que ele está com o comportamento agressivo. Para a gente já é difícil assimilar tudo isso, para ele é ainda pior”, relatou.
O pai da criança, o também empresário Daniel Pereira, de 37 anos, afirmou que a família registrou um boletim de ocorrência contra a médica. “Esperamos que seja feita justiça. Estamos passando por uma semana de muitas turbulências em casa. Estamos sofrendo bastante. Esse caso mudou toda nossa rotina”, concluiu.