Inelegíveis: TRE indefere mais de 180 candidaturas em Alagoas
Nesta segunda-feira, dia 12, todas as decisões sobre impugnações de candidaturas devem ser encaminhadas para o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). No Estado, elas já somam 187, conforme números divulgados na sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os que tiveram a candidatura indeferida pelos juízes das suas respectivas zonas eleitorais, 45 entraram com recurso em instância superior na tentativa de seguir na campanha. Esses dependem agora do voto da maioria dos juízes do TRE/AL.
Os motivos que embasaram os indeferimentos são vários. Em Alagoas, de acordo com o TSE, a ausência de requisitos para o registro das candidaturas foi a causa da maior parte das rejeições.
Até a sexta-feira passada, 137 não conseguiram reunir a documentação necessária para estarem aptos ao pleito. Outros oito tiveram a Lei Complementar nº 135, chamada de Lei da Ficha Limpa, como base para o indeferimento das candidaturas, todos concorrentes a uma vaga de vereador em cidades do interior, sendo a maioria no município de Quebrangulo.
Ainda segundo o TSE, Camila Damasceno (PTC), Zé de Juca (PP), Damião de Gugu (PSL) e Sônia Soares (PDT) foram considerados inaptos a concorrer às eleições em Quebrangulo, por restrições previstas na Lei da Ficha Limpa. Pelo mesmo motivo, em Junqueiro, Antônio Mendonça (PMN), Clodoaldo de Jesus (PMN) e Josefa Hilda (PMN) não devem disputar votos para a Câmara de Vereadores, assim como Edilene Alves (PRB), na cidade de Paulo Jacinto. Promulgada em 2010, a Lei da Ficha Limpa torna inelegível gestores com contas públicas desaprovadas e com condenações colegiadas nas esferas cível e criminal.
*Com Gazeta Web