O Brasil de Temer

Num país pós-impeachment, Michel Temer assume não só a Presidência, mas também a responsabilidade de transformar um Brasil estilhaçado por corrupção, desemprego e descrédito internacional.

Devendo voltar ao Planalto na quarta-feira, Temer cumpre uma agenda repleta de, sobretudo, cobranças relativas ao setor econômico. Como fazer o Brasil gerar mais empregos e retomar o crescimento neste cenário de crise, é o maior desafio.

Estados com a economia mais frágil, como Alagoas, devem sofrer por mais tempo os efeitos desta recessão. Aliás, o governador Renan Filho já sinalizou que em 2017, o capítulo dessa novela ainda deve apresentar “arroxo e mais arroxo”.

Em lua de mel com a presidência, o Senado Federal (diga-se Renan Calheiros), tem a oportunidade única de “abrir os caminhos” para a economia alagoana, uma vez que se encontra em dificuldades. A indústria sucroalcooleira alagoana, maior geradora de empregos do estado, merece por parte do Congresso Nacional e de Michel Temer, um carinho especial.

E no desenrolar da conversa, Temer pode entrar para a História não apenas como um coadjuvante, mas como o presidente que tirou, em meio mandato, o Brasil da pior crise de que se tem registro.

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