‘Não precisa de tropas federais no estado’, diz Lima Júnior sobre eleições
O secretário de Segurança Pública de Alagoas Lima Júnior afirmou, nesta segunda-feira (5), que o estado não precisa de reforço policial para as Eleições 2016 e que há policiais o suficiente para dar conta da demanda.
“No momento, não precisa de tropas federais no estado de Alagoas. O que eu posso garantir é que o município que tiver uma demanda aumentada, fruto de eleição, nós iremos agir de acordo com a necessidade. Por isso que eu volto a frisar: neste momento, com o clima que nós temos hoje no estado, não há necessidade de força federal”, afirmou o secretário.
Ao contrário de Lima Júnior, muitos juízes eleitorais não acreditam que o estado consegue dar conta e fizeram um pedido ao Tribunal Regional Eleitoral, para que o órgão solicite à sua instância superior, o envio de tropas federais. No entanto, antes disso, o pedido ainda precisa ser aprovado pelo governo estadual.
Um desses juízes é o magistrado Sandro Augusto, da 8ª Zona Eleitoral, que fez o pedido por tropas federais no dia 31 de agosto. “Pilar figura entre os municípios mais violentos. O efetivo [policial] não é o suficiente, imagina só nas eleições”, afirmou.
Rio Largo, Batalha, Belo Monte e Jacaré dos Homens também querem tropas federais.
As afirmações de Lima Júnior e do magistrado foram feitas durante uma reunião entre juízes eleitorais, desembargadores do TRE e integrantes da cúpula da Segurança Pública, que aconteceu na tarde desta segunda, na sede do Tribunal, em Maceió.
O momento foi feito justamente para que o Judiário e o Executivo debatessem sobre medidas de segurança durante o período eleitoral.
Segundo o presidente do TRE, desembargador Sebastião Costa Filho, muitos juízes têm cumprido o seu papel de atuar nas eleições. No entanto, alguns problemas pontuais ainda não foram resolvidos, como, por exemplo, a desorganização da campanha eleitoral.
“Os senhores têm que estar na comarca, reunir os candidatos. Recebemos reclamações da Segurança Pública que os cadidatos fazem carreata quando querem, a hora que querem. Uma boa parte de vocês está presente, mas temos problemas pontuais que estamos querendo resolver”, disse o desembargador aos seus colegas juízes.
Fonte: G1