A corrida do ouro: apenas 15 vagas na Câmara de Palmeira agitam 123 candidatos
A cada eleição que passa, fica mais clara, segundo opinião de alguns especialistas em política e do próprio povo, a intenção da grande maioria dos candidatos a algum cargo, de deterem um mandato, o que a cada ano aumenta; muitos deles sem a mínima condição, densidade eleitoral ou qualificação política.
Conquistar um “lugar ao sol”, para muitos, passou a ser apenas uma questão de defender um excelente salário e algumas outras vantagens, quando chegam a obter êxito. Uns entram na disputa para, já na campanha, terem bônus, sem nem mesmo se preocupar com algum prejuízo.
Entram apenas como franco atiradores. Outros, realmente apostam que, mesmo derrotados, porém com número considerável de votos, poderão ter um espaço dentro de um possível mandato executivo que lhes for favorável. Há, porém, os candidatos que brigam na linha de frente com reais chances de vitória e que, se não demonstrarem e comprovarem trabalho e competência à frente de um mandato conquistado poderão estar sepultando sua carreira política.
Partindo desse princípio, e à luz de estudos que comprovam o real interesse de se procurar uma estabilidade, seja política, seja financeira, o município de Palmeira dos Índios tem à sua escolha nada menos do que 123 candidatos a vereador e quatro postulantes a chefe do Executivo Municipal. Tudo isso mediante a uma crise nacional instaurada, onde todos eles reconhecem e repetem que não existem recursos suficientes atualmente para gerir os Poderes Constituídos.