Presos suspeitos de integrar organização criminosa em Pilar
Uma operação integrada da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas prendeu quatro suspeitos de integrar em um grupo criminoso responsável por diversos homicídios da cidade de Pilar, na região Metropolitana de Maceió, nesta quarta-feira (24).
A operação das polícias Civil e Militar foi montada para cumprir mandados de prisão temporária expedidos pela comarca de Pilar. Foram presos Eric da Silva, 20, conhecido como “Cara Ralada”; Jeferson dos Santos Lima, 18, o “Jack”; Fábio José da Silva, o “Fabinho” ou “Braço”; e Rodrigo César da Silva Ribeiro.
O delegado de Pilar, José Carlos, informou que Eric e Jeferson têm envolvimento com a morte do professor de capoeira José Cícero da Silva, assassinado a tiros dentro de casa, na Chá do Pilar, no último dia 17. Outro suspeito neste crime, Jonathan Douglas, 19, já havia sido preso antes, quando recebia atendimento no Hospital Geral do Estado (HGE).
“O Jonathan foi preso em flagrante depois do crime. Na ação, cometida por quatro indivíduos, um deles acertou a perna do Jonathan, que deu entrada no hospital dizendo que foi assaltado. Já estávamos aguardando que ele desse entrada para que fosse preso em flagrante”, afirmou José Carlos.
O delegado explicou que as prisões aconteceram após um trabalho de investigação que durou 60 dias. Com relação ao preso Fabinho Braço, José Carlos disse que ele tem envolvimento em outros crimes como homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
“O mandado de prisão foi por um crime, mas vamos investigar e podemos pedir que ele seja indiciado por outros casos. Apesar dele fazer parte da organização criminosa, não há indícios de que tem envolvimento com a morte do professor”, comentou.
Já o preso Rodrigo César não é apontado como integrante do grupo, mas é suspeito em um homicídio motivado por vingança, segundo a polícia.
A delegada Ana Luiza Nogueira, diretora da área Metropolitana, disse que, com essa prisão, a polícia conseguiu evitar dois outros homicídios que iriam acontecer nesta semana. “Os mandados cumpridos foram de prisão temporária de 30 dias, mas podem ser prorrogados ou as prisões serem transformadas em preventiva”, explicou.
G1 AL