Olho vivo! Os desafios de Sheila Duarte

Não se deve generalizar quando se fala em bandalhices. Em todas as organizações têm quadrilheiros, e gente do bem. Inábeis, e competentes. E, assim também é na política, mesmo quando o assunto tenha como foco o PT. É bom que saibamos que no saldo desta batalha que culminou com o afastamento da presidente, que por milagre não foi sangrenta, houve sobreviventes do PT de bom naipe, espalhados por poucos lugares no nosso país.

Aqui em Palmeira dos Índios, até agora o PT tem resistido, ou esteja ocultando a própria decepção, talvez por falta de uma opção imediata, ou da personalidade forte por parte de alguns dos seus componentes.

Candidata declarada à prefeita de nossa cidade, Sheila Duarte, mesmo sendo esposa de médico, nunca necessitou fazer uso de clonazepan, valium, lexotan, ou espran, medicamentos controlados, em geral receitados para acalmar políticos ansiosos na aplicação do próximo golpe, para que pudesse manter sua serenidade, a qual advém da certeza do seu dever cumprido para com a sociedade, desempenhando de forma admirável o seu trabalho social.

Dentro do contexto atual, cabe a ela, ou não, reconhecer que este é um momento para uma autoanálise, e que esta ação deve lhe ajudar a chegar ao diagnóstico de um posicionamento político convincente com seus ideais, e como se preparar psicologicamente para rebater os ataques por parte de todos os seus antagonistas, como se tivesse qualquer responsabilidade pelas perversidades capitais do PT.  Juscelino Kubitschek nos deixou uma sábia uma citação; “Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro”.

A difícil missão do partido para essas eleições de 2016, bem como para um largo futuro, é encontrar um procedimento de feitiço para recompor a sua imagem, posto que, como sigla a organização está liquidada, por não saber o caminho para ocultar o rio profanado de corrupção e espertezas, descoberto e surfado com habilidade jurídica pelo Juiz Sério Moro. Não existe crime perfeito…

O PT presentemente é o único partido dos “trabalhadores” constituído, em sua maioria, por suas próprias ingênuas vítimas; 12 milhões de brasileiros sem trabalho, sendo que alguns ultimamente faziam um “biquinho” para compartilhar das bagunçadas que precederam ao ato que afastou provisoriamente a presidente Dilma.

Afastada a presidente e destronados os seus corruptos ministros, cremos que a preocupação da cúpula do PT não está voltada para eleições municipais, e sim, para quem será a próxima vítima do juiz Moro.

Há  ainda, quem aposta na volta da Dilma ao poder. Individualmente não cremos, salvo se o STF tomar alguma deliberação, que possa até, colocar em risco o procedimento democrático deste país. O mal da Dilma foi se abraçar a quadrilheiros, e permitir que líderes da sua organização minasse a violência neste país, com atos permitidos, inclusive de natureza inconstitucional, como bloqueio de ruas, avenidas, e rodovias. Com isto, um jogo que poderia ter sido ganho mesmo com dificuldade, seu resultado foi atormentado, porque o povo foi se aborrecendo com as afrontas dos seus aderentes pagos, ou de um MST modernizado, no qual todo mundo tem terra, sim senhor.

Portanto, faltou ao PT sabedoria para fazer política. Nenhuma pessoa é feliz para sempre, com um olho maior do que a face. E, esta maneira biruta de administrar desfalcando, permitindo furtar, e tentando ocultar a devassidão, nada mais fez do que despedaçar o Brasil, e deixar os seus filhos na lama.

E por falar em lama,

FUI!

Austrelino Bezerra