Justiça autoriza reconstituição da morte do capitão Rodrigues
O juiz John Silas da Silva, lotado na 8ª Vara Criminal da Capital, informou, nesta quinta-feira (12), que autorizou a reconstituição do assassinato do capitão da Polícia Militar Rodrigo Rodrigues.
O PM foi assassinado com um tiro no pescoço durante uma ocorrência policial no último dia 9 de abril, no bairro da Santa Amélia, em Maceió, no dia 9 de abril. Na ocasião, o militar buscava um suspeito de roubo de celular.
Agnaldo Lopes de Vasconcelos foi preso horas depois e confessou o crime. A Justiça também autorizou a realização do exame de comparação balística na arma apreendida com ele e no projétil encontrado no corpo.
O pedido havia sido feito pelo promotor José Antônio Malta Marques, e divulgado pelo Ministério Público, na última terça-feira (10), quando o Ministério Público de Alagoas (MP-AL) realizou a denúncia contra o suspeito. Marques fez o pedido ao Juízo de Direito da Nova Vara Criminal da Capital. O procedimento deve ser feito pelo Instituto de Criminalística (IC).
Relembre o caso
O crime ocorreu na casa de Agnaldo Vasconcelos, localizada no bairro Santa Amélia.
O sistema de geolocalização do celular roubado indicava a localização do aparelho. A Polícia Militar foi ao local e tentou abordar alguém na residência.
Após a recusa em atender a porta, o militar teria tentando subir no muro da casa, e acaboubaleado no pescoço. Ele foi socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra, mas não resistiu.
Posteriormente, no dia 15 de abril, a Polícia Civil prendeu o suspeito de roubar o celular que o capitão Rodrigues estava procurando.
O suspeito apresentado, e reconhecido pela vítima do assalto, foi identificado como José Romão da Silva Júnior, que morava em uma residência próxima à casa de Vasconcelos, apontada pelo geolocalizador.
O Ministério Público relata ainda que as diligências da polícia apontou outro suspeito de participação no assalto, ele foi identificado como Ronaldo Paiva de Amorim Júnior.
Fonte: G1