Dilma cavou sua própria sepultura
Chegou o dia D da presidente Dilma, o dia do bye, bye, em que será apeada do poder para fazer a sua defesa em até 180 dias.
Em sessão marcada para as 10 horas, com previsão de acabar tarde da noite, o Senado vai aceitar, por ampla maioria, a continuidade do processo de impedimento da presidente.
A conclusão do processo, seis meses depois, pode culminar em sua cassação definitiva. Diferente do que ocorreu há quase um mês quando a Câmara se preparava para votar a matéria, Dilma chega à votação do Senado sem perspectivas de escapar do afastamento. No mês passado, a presidente foi em busca de apoio na Câmara, oferecendo cargos e buscando costurar alianças de última hora para tentar se salvar.
Desta vez, porém, não há mais o que oferecer e a continuidade do impeachment é dada como certa. Dilma e seus aliados no Senado chegam ao Dia D do impeachment no Senado desgastados. Ela, melancolicamente arruinada. Também chama a atenção o desgaste dos senadores que a defenderam, principalmente Lindberhg Farias (PT), Gleisi Hoffmann (PT), Fátima Bezerra (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB), que cometeram o ridículo de sair do Senado e tentar ir até o Palácio dizendo que agora as coisas mudariam diante da trapalhada do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão,