Judson mesmo achando Justiça lenta tem esperança em reassumir o mandato
O presidente do Serveal, engenheiro Judson Cabral – dois mandatos de vereador e dois de deputado estadual – em entrevista a TV Pajuçara ao âncora Ricardo Mota nesta manhã, disse ter esperança em breve assumir o seu mandato de parlamentar, onde o deputado ex-petista e agora no PMDB, Marquinhos Madeira foi denunciado por abuso de poder e o processo aguarda o julgamento na Justiça. ” Eu tenho que acreditar, que posso assumir ainda o meu mandato de deputado estadual, embora a Jusitça é muita lenta”, avaliou o petista Judson.
Ele reafirmou que continua no PT, onde muitos imaginavam que deixaria a sigla na onda da “janela da infidelidade.” Convites foram muitos para pular do barco petista, mas fiz opção de ficar onde estou há trinta anos,embora tenha constatado que alguns petistas históricos deixaram a legenda em meio ao tiroteo midiático e das ruas”.
O presidente da Serveal mantém a sua postura crítica em relação do PT. Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores é protagonista do que está acontecendo no Brasil. Não dá para dizer que não sabia de nada do que está acontecendo, e tem de pagar por isso.
Para ele, a corrupção tem se combatida seja em qualquer estágio da democracia. Questionado sobre alguns petistas deixaram o PT em Alagoas pela maneira de mão de ferro conduzida pelo deputado federal Paulão do PT e Joaquim Brito, disse Judson, “não estou procurando desculpa, mas essa foi uma das razões da minha vontade de deixar o partido que estou há trinta anos, advertiu, “não tenho ansiedade eleitoral”.
Porém, disse ele “não se encontra fora dos meus planos disputar uma eleições ainda este ano.”
Judson foi duro nas críticas ao PT, afirmando “o PT de hoje não é o partido de três decadas atrás. No entanto, ressaltou se estivesse com mandato de deputado federal votaria contra o Impeachment. ” 0 Erro do PT foi não ter feito a reforma política e aliando partidos em nome da governabilidade que arrastou o partido para esse escândalo: mensalão e Operação Lava Jato”, concluiu Judson Cabral.