Vereadores cobram imediato repasse de recursos para UPA de Palmeira. Cadê?

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A redução dos serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Palmeira dos Índios foi o destaque da sessão da Câmara. Há três semanas o secretário de Saúde, Glifson Magalhães, afirmou que o município está devendo cerca de R$ 2,5 milhões à UPA, obrigando a empresa gerenciadora do serviço diminuir as atividades, que atualmente funciona apenas com 30% de sua capacidade. “É muito grave o que vem acontecendo, podendo desencadear ações de improbidade administrativa e ação civil pública”, alertou JC.

Sem estes recursos a UPA palmeirense praticamente “fechou” porque médicos e outros profissionais estão sem receber seus salários faz meses. O “motim” dos trabalhadores tem levado ao colapso um serviço de fundamental importância para a população palmeirense e os municípios da microrregião porque é reguladora da porta de urgência e emergência.

Os vereadores, Júlio Cezar e Márcio Henrique, usaram a tribuna para cobrar o repasse imediato dos recursos devidos pela Prefeitura Municipal à Unidade de Pronto Atendimento. “Esse assunto é o mais comentado e cobrado pela população que precisa da UPA, mas nem sempre é atendido em decorrência da deficiência na assistência agravada pela crise na saúde. É urgente apurar a responsabilidade de quem deixou de repassar esses recursos?” questionou, Júlio Cezar.

“O secretário da Saúde, Glifson ficou de repassar as planilhas mostrando com detalhes o valor exato e os motivos que levaram ao não repasse para a UPA, deixando à população sem assistência. Esse modelo de gestão terceirizada é muito ruim e mostra que é incapaz de solucionar os problemas naquela unidade. As pessoas estão morrendo porque não tem atendimento na UPA nem R$ 90 reais para pagar para dar entrada no hospital” criticou, Henrique.

Com o fechamento da Unidade de Emergência do hospital Santa Rita, que deveria ter ficado aberta até hoje, a assistência ficou comprometida porque não houve ampliação de serviço. Os recursos da emergência na ordem de R$ 120, mil/mês foram relocados do hospital para a UPA. Com isso, o paciente sem plano de saúde e sem o devido encaminhamento tem que pagar uma taxa de R$ 90 reais fora os custos com medicamentos e outros insumos que por ventura utilizar.   

 

Assessoria

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