Olho vivo! A moralidade passa longe…

Volta e meia improvisamos nesta coluna comentos políticos, principalmente, nos referindo arduamente antagônicos à indigna prática da corrupção e da permuta.

A partir desta quarta-feira (30), com o desmame do PMDB das úberes do governo, o que estamos presenciando é mais uma atitude de fraude administrativa da presidente do país, quando passa a leiloar cargos ministeriáveis e diversos, no que totalizam mais de quinhentos, em troca de apoio político, para evadir-se do forçoso impeachment.

PalacioPlanalto2Para um governo que esperneia de dores nas tetas por falta de grana, qualquer asno entende com clareza do quanto se abusa com o nosso dinheiro, e o quanto ainda vamos jogar na valeta da corrupção por mais uma vez.  “Não existem almoços grátis!”.  

Tenhamos consciência de que a esta altura do campeonato, ninguém irá ficar ao lado de um defunto vivo a troco de nada. Terá que ser a troco de tudo, inclusive, de passar a ter fórum privilegiado com o objetivo de fugir das garras do Moro. Como exemplo, cita-se Lula; um arruaceiro que arrisca a todo custo, em cavaco com sua desconjuntada comparte, a entrar pela janela no Palácio do Planalto. Lá, terá todas as portas abertas para acaçapar o que ainda tem para ser apurado de rombo, cujas ações imorais foram perpetradas por desvio de conduta.

Diz a filosofia de botequim, que quem falhou e camuflou, sabe o caminho. E, se esta trilha pode levá-lo à prisão, as pistas deixadas nas suas velhas gavetas cheias de desregramentos devem ser apagadas o quanto antes.

Esta é a urgência do PT e da Dilma, em por mais um mais amorais para nos governar.

É infame, depravado, e antiético, este procedimento da Dilma. O apoio deve ser alcançado por valores de retidões, muito distante deste resto de governo que ainda está aí.

O momento está solicitando dos pulhas eleitos, que se absorvam em limpar as gavetas, apagar arquivos, desaparecer com computadores, e recompensar, muito bem, suas secretárias, porque agora é que a brincadeira está principiando.

Austrelino Bezerra

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *