O PMDB deverá aprovar nesta terça-feira a proposta de rompimento com o governo Dilma Rousseff

12919130_1110536195635105_2084390215_n-crop

A menos que aconteça o imponderável, o diretório nacional do PMDB deverá aprovar nesta terça-feira a proposta de afastamento da base governista.

O partido é o mais pragmático do país. Não tem bandeira, não tem ideologia, não tem programa. Mas, como diz o ex-deputado Maurílio Ferreira, tem um “latifúndio eleitoral” cobiçado por todos os governos e isso lhe dá força política para ocupar o espaço que tem: sete ministérios.

A decisão pelo rompimento não será aprovada por unanimidade porque o PMDB nunca foi unido. Mesmo na época da ditadura militar, tinha dois grupos bem definidos: os “moderados” e os “autênticos”.

Todavia, a proposta de ruptura será aprovada por mais de 70% dos diretorianos, incluindo os de Pernambuco. Será a “abertura da porteira” para que o PP faça a mesma coisa e que a comissão especial da Câmara aceite a denúncia do impeachment, tornando difícil, senão impossível, barrá-la no plenário.

É injusto acusar o vice Michel Temer de participar de uma “conspiração” para derrubar Dilma como fez ontem Humberto Costa (PT).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *