Leitura de domingo: Entenda como uma doença psicossomática atua no corpo

O que é uma doença psicossomática?

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Na Antiguidade, o adoecimento era tido como manifestação de forças sobrenaturais. Por isso mesmo, o processo de cura passava muito por rituais religiosos. A literatura médica está cheia de relatos do gênero.

Aos poucos, outras visões foram dando conta da necessidade de um equilíbrio e também de tratar a alma. No campo da psicologia, o estudo das doenças psicossomáticas passou a ter bastante importância.

É comum, no entanto, parecer que algumas situações são minimizadas quando ouvimos frases como “isso é psicológico” ou que é “apenas algo da sua cabeça”. Mas não é justamente na cabeça que reside o cérebro, responsável pelas funções do corpo?

Os pesquisadores descobriram que é possível somatizar o estresse – o que começou como um conflito emocional pode virar doença ou sintoma. É o caso de problemas de estômago ou dores de cabeça que resultam de ansiedade. Há, ainda, casos de perda de cabelos.

Nesses casos, é preciso identificar a causa do problema, pois apenas a medicação não resolve, já que o fator que desencadeou a doença psicossomática continuará acontecendo. Isso se dá graças à ação do hipotálamo.

Essa glândula produz hormônios que controlam funções orgânicas. Quando alteradas pelas emoções e pelos sentimentos, elas acabam reagindo e acarretando doenças, entre elas problemas respiratórios, gastrointestinais, de pele ou mesmo circulatórios. É por isso que, muitas vezes, as pessoas tremem, têm dores de barriga ou rangem os dentes.

Como tratar doenças psicossomáticas

Uma doença psicossomática pode não se manifestar se a pessoa estiver bem e reaparecer quando o paciente estiver com outros problemas associados. São exemplos disso diarreia, herpes, resfriados, psoríase, entre outras.

Os principais sintomas são estresse, dores de cabeça ou de barriga, palpitações, tremores, boca seca, enjoo, náusea, perda de desejo sexual e baixa autoestima. Todos esses sinais misturam emoções. Também pode haver aumento da irritabilidade.

O diagnóstico muitas vezes é complicado, devido à dificuldade de admitir que o problema pode não ser físico. Para prevenir uma doença psicossomática, autoconhecimento e vida saudável ajudam.

Ao identificar algum dos sintomas citados ou qualquer situação de estresse acima do normal, o ideal é procurar ajuda de um psicólogo ou um psiquiatra para o tratamento começar logo. Em geral, a terapia é associada a hábitos que devem ser seguidos pela vida toda, tais como afastar-se ou mudar a postura em relação ao que desencadeia o problema.

Terra

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