‘Experiência horrível’, diz presidente da OAB-DF sobre pouso forçado

aviaoO presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, Juliano Costa Couto, disse ter vivido um momento de “tensão tremenda” durante o pouso de emergência do avião em que viajava com outros membros da entidade nesta segunda-feira (25), em Mato Grosso do Sul. O avião aterrisou de barriga depois de uma falha no trem de pouso.

O avião, um bimotor com capacidade para cinco pessoas, também levava o ex-presidente da entidade no DF Ibaneis Rocha e o o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Ricardo Peres, além do piloto. Ninguém ficou ferido. O grupo foi para Mato Grosso do Sul acompanhar a posse da diretoria da OAB no estado.

“Não sei precisar quanto tempo durou o pouso de emergência, mas foi um momento de tensão tremenda. Foi uma experiência horrível”, afirmou Couto. “Não tenho conhecimentos técnicos do que se passou, mas o importante é que não houve um acidente fatal e estamos alegres de poder tocar nossas agendas pessoais e profissionais”, afirmou.

De acordo com a Infraero, os bombeiros foram chamados para jogar espuma na pista e com isso reduzir o calor causado pelo atrito da aeronave com o asfalto. Ainda na pista do aeroporto, com o avião em meio à espuma usada pelos bombeiros para tentar evitar incêndio ou explosão, Couto gravou um vídeo, que postou na internet.

“Viemos num voo maravilhoso, de Brasília a Campo Grande, para a posse da [diretoria da] OAB. O avião teve um problema no pouso, perdemos o trem de voo (sic), descemos ali, derrapando. Muito susto, mas deu tudo certo. [Os bombeiros] jogaram a espuma. Graças a Deus está tudo certo”, diz na gravação.

O presidente da Caixa dos Advogados, Ricardo Peres comenta no vídeo que o incidente não foi o primeiro que ele viveu. “Minha cota já deu, dois acidentes, chega, né?”, afirmou, sem explicar como havia sido or primeiro acidente em que esteve. O G1 não conseguiu contato com Peres. O telefone dele estava desligado.

De acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está registrada no nome de Ricardo Peres e tem registros de voo e inspeções em dia. O bimotor tem capacidade para cinco tripulantes e suporta carga de até 2.449 kg. O grupo deve retornar a Brasília nesta terça, em voo comercial.

G1

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