Secretários de todo o país discutem em AL medidas para combater a crise

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Secretários da Fazenda de todo o país se reúnem a partir desta quinta-feira (10), em um hotel localizado no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, para discutir meios para combater a crise econômica que o país enfrenta.

A reunião faz parte do 10º Comitê Nacional de Secretarias da Fazenda (Consefaz), que pretende promover a integração entre as Secretarias da Fazenda, Finanças, Receita e Tributação dos estados e do Distrito Federal, além de melhorar a gestão financeira tributária das unidades federativas.

O secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, disse que nesta quinta os gestores se reúnem para discutir propostas sobre tributação e também de medidas de enfrentamento da crise. “É inevitável que seja discutida a questão da dívida, despesa pessoal e previdência pública”, falou.

Algumas dessas propostas discutidas serão apresentadas na sexta-feira (11) ao ministro Joaquim Levy. “Nem sempre o ministro está nos encontros do Confaz, então vamos aproveitar este para debater com ele as demandas”, afirmou o secretário da Fazenda de Alagoas.

O presidente do Consefaz, André Horta, afirmou que, além da crise, o primeiro dia do encontro também vai discutir a tributação no comércio eletrônico. Horta afirma que é preciso uma agenda positiva de reformas para o país voltar a crescer.

Ainda de acordo com o presidente do Consefaz, 15 estados estão no limite da receita e outros cinco estão trabalhando acima do máximo permitido. “Vamos conversar com o ministro para que os estados não fiquem a reboque da reforma do congresso”, diz.

A respeito da tributação no comércio eletrônico, o secretário George Santoro disse que um cálculo está sendo discutido para facilitar a vida do contribuinte. “Estamos tentando chegar em um consenso para facilitar a vida do contribuinte e esse cálculo ser o mais simples possível, para que ele não faça as contas e pague o imposto de forma errada”.

Sobre as demandas de Alagoas, Santoro citou a dívida pública que é de R$ 10 bilhões. “Também temos a despesa de pessoal, a previdência pública e outras”.

 

Fonte: G1

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