Júri de ex-militar acusado de assassinar pai do cantor Geraldo Cardoso é adiado

Previsto para ocorrer nesta quarta-feira (02), na sede do Dnocs, o júri popular do ex-policial militar, Manoel Bernardo de Lima Filho,  acusado de assassinar José Cardoso de Albuquerque, pai do forrozeiro Geraldo Cardoso, foi adiado.

O motivo para o adiamento seria o mutirão realizado pela Justiça que ocorre em Maceió, no prédio de uma faculdade particular, e que mobiliza magistrados das várias comarcas do interior.

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O Tribunal que seria presidido pela juíza Luana Freitas, tendo na acusação o promotor Fábio Vasconcelos e o advogado Thiago Pinheiro, que atuaria como assistente de acusação,   já tem nova data definida, 16 de dezembro.

O réu é acusado de matar de forma brutal o pecuarista José Cardoso dentro da loja Bilá Auto Peças.

José Cardoso foi assassinado com vários disparos de metralhadora M 16 e revolver 38. O assassinato do pecuarista teve grande repercussão no Estado e à época causou temor na população de Palmeira dos Índios,  pela forma cruel com que foi praticado.

O réu está sujeito a pena que varia de 12 a 30 anos de reclusão.

Em entrevista a uma rádio local, o advogado de acusação Thiago Pinheiro se disse esperançoso de que o réu seja condenado pelo júri e pegue a pena máxima.

RÉU

catsLima Filho será o único a sentar no banco dos réus em virtude do falecimento dos outros autores, a exemplo do delegado Ricardo Lessa e Antenor Carlota, além da impronúncia de outros.

Ele ficou foragido por longos anos, mas foi preso em 2008, na cidade São Paulo, próximo da ocorrência da prescrição do crime.  O réu foi recambiado para Alagoas.

Quando preso confessou ter sido o autor material da morte do pecuarista, porém, sustentou que agiu em legítima defesa, não sabendo explicar, contudo, a quantidade excessiva de tiros que atingiram  José Cardoso de Albuquerque, que se encontrava desarmado e acuado no local do fato.

Manoel Bernardo Lima Filho, já foi condenado por outros homicídios e responde há pelo menos seis ações penais. Ele também é acusado de assassinar um vereador do PT em Novo Lino, além  de mais duas  pessoas, cujos corpos foram decapitados, além da morte de um casal homoafetivo na cidade de Campestre.

Segundo a polícia, Lima Filho também responde por roubos de carros e de cargas na divisa de Alagoas com Pernambuco.

À época, o bando que assassinou José Cardoso, integrava um grupo de extermínio que derramava sangue no Estado de Alagoas, sob o comando do então Delegado Ricardo Lessa, morto em 1991.

Lima Filho e Ricardo Lessa foram os autores matérias do homicídio do pecuarista, conforme os autos.

 

 

Da Redação

 

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