Audiência Pública discute acerca do Minha Casa, Minha Vida em Palmeira

O plenário da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios ficou pequeno para comportar o grande número de pessoas para a audiência pública de hoje (12).

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A grande maioria composta de mulheres selecionadas para receber uma casa no Residencial Brivaldo Medeiros pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

A audiência pública foi solicitada pela vereadora Sheila Duarte (PT), que presidiu os trabalhos para discutir a execução da obra pela construtora Somart.

De acordo com a vereadora, só falta 5% para que a obra seja concluída.

Os presentes na Câmara representavam uma parcela das pessoas que não conseguiram ganhar uma casa.

“A vereadora Sheila tem lutado por nós, é uma vergonha não entregar essas casas; mas tenho certeza que perto das próximas eleições o prefeito e sua corja entregam”, afirmou Gracielle Alves.

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Ficou definido que será elaborado um relatório para ser enviado ao Banco do Brasil,  Ministério Público e órgãos competentes no intuito de acelerar o processo de entrega.

“Sem sombra de dúvidas, pode-se afirmar que essa foi uma audiência pública que tem tudo para ter resultados práticos. Mesmo porque, principalmente as mulheres guerreiras que iniciaram e tocam esse movimento, não vão se deixar enganar por conversa mole”, finalizou Sheila.

Participaram da reunião, Carlos Alberto Barros (Coordenador Comercial da Unidade Serrana Casal), Analu Paranhos (Assistência Social), Sinair Porto (Procuradora do município), Josivaldo Tavares (Conselho Tutelar), Michele Barros (1º Substitutado Cartório), André Gomes (Advogado Banco do Brasil), Alan Pais (Gerente de Mercado BB), Josiedson Nascimento (Gerente BB), além dos vereadores Agenor Leôncio (PR) e Júlio Cezar (PSB).

O prefeito James Ribeiro assinou a ordem de serviço para construção de 800 residências do Conjunto Brivaldo Medeiros em 2012 e ultrapassou os 18 meses previsto para entrega.

Segundo informações repassadas ao portal Estadão Alagoas, a referida construtora parou de executar as obras do residencial, após uma possível falência da empresa. “Trabalhei quatro meses na obra e ainda ficaram me devendo, isso serve de experiência para que nunca mais seja enganado”, disse o pedreiro Remi Vieira da Silva.

Diante do abandono da obra, materiais que deveriam ser utilizados na construção das casas populares foram “furtados”. “É uma vergonha o que vem acontecendo, o mato cobrindo as casas, criações de cavalos no local, e a gente pagando aluguel ou até morando de favor, porque vão esperar chegar perto da eleição para entregar essas residências; se o problema for falta de uma pia de cozinha ou um vaso sanitário, a gente coloca, mas estamos pedindo que entreguem logo”, desabafou a dona de casa, Grinauria Maria da Silva.

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De acordo com relatos, várias portas, pias, vasos sanitários e janelas, que deveriam ter sido utilizados no conjunto habitacional que está em fase de acabamento final,estão sendo levados “diariamente”  sem que nenhuma providência seja tomada por parte dos responsáveis.

 

 

 

Da Redação

 

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