Com cancelamento da vinda de Dilma à Alagoas, prefeitos buscam apoio de Renan Filho

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A presidente Dilma Rousseff participaria, hoje, da inauguração de mais um trecho do Canal do Sertão e se reuniria com movimentos sociais, mas sua vinda à Alagoas foi abortada.

Esse cancelamento serviu para evitar mais desgaste à imagem da presidente, já que os prefeitos alagoanos programavam um grande protesto na BR-101, a fim de chamar a atenção nacional para os cortes de repasses federais.

Mesmo sem Dilma, os gestores mudaram de plano e vão se reunir, a portas fechadas, na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) para fazer um balanço da “greve” nos municípios. À tarde, eles tentarão ser recebidos pelo governador Renan Filho (PMDB) para protocolar um pedido de apoio contra a crise.

Os prefeitos querem elaborar, durante a reunião, um documento com reivindicações e também com os ajustes já realizados nos municípios para conter gastos. O ponto alto do dia “D” de mobilização municipalista deve ser a entrega coletiva da carta, hoje à tarde, ao governador e ao líder da bancada federal alagoana, deputado Ronaldo Lessa (PDT), no Palácio República dos Palmares.

Mobilizados desde a última segunda-feira, quando a maioria dos municípios paralisou parte dos serviços públicos, os prefeitos reclamam de redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), da falta de suporte financeiro a programas do próprio governo federal – como o Programa de Saúde da Família – e de isenções de tributos, concedidas pelo governo, que fizeram o bolo do FPM diminuir de tamanho. Os gestores ainda questionam a aprovação, pelo Congresso, de pisos salariais para algumas categorias sem a definição de fontes de financiamento.

 

Redação com agências

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