Vigilância Epidemiológica monitora casos de Aids e HIV positivo

De janeiro a julho deste ano a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ligada à Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) repassou a equipe da Coordenação do Programa DST/Aids, hepatites virais e sífilis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a informação de que foram detectados 32 casos de Aids em adultos, na faixa etária de 20 a 64 anos.  Durante todo o ano de 2010, foram 198 casos.

Nestes seis primeiros meses de 2015, na faixa etária de 20 a 34 anos foram 12 casos; entre 35 – 49 anos, 15 casos, e na faixa dos 50 aos 64 anos, cinco novos casos. Do sexo masculino foram 18 casos para 14 femininos. Por categoria de exposição declarada, 13 casos são ignorados, 02 de homossexuais, 16 de heterossexuais, e 01 caso de usuário de drogas injetáveis.

O número de casos de HIV+ nestes seis primeiros meses de 2015 foram 67; em 2014 foram confirmados 136 casos durante todo o ano.

A Vigilância Epidemiológica tem três critérios de definição de caso de Aids em indivíduos com 13 anos ou mais, são eles:

CDC Adaptado – existência de dois testes de triagem reagente ou um confirmatório para detecção de anticorpos anti HIV = Evidência de imunodeficiência: diagnóstico de pelo menos uma doença indicativa de Aids e/ou contagem de linfócitos T CD4 +< 350 cédulas/mm3.

RJ/Caracas – existência de dois testes de triagem reagentes ou um confirmatório para detecção de anticorpos anti-HIV + somatório de, pelo menos, 10 pontos, de acordo com uma escala de sinais, sintomas ou doença.

Critério Excepcional Óbito – menção de Aids/sida ou termos equivalentes em algum campo da Declaração de Óbito + investigação epidemiológica inconclusiva ou Menção a infecção pelo HIV ou termos equivalentes em algum campo da Declaração de Óbito, além de doenças associadas à infecção pelo HIV + Investigação epidemiológica inconclusiva.

Este ano, nestes seis primeiros meses, foram 17 casos por CDC, 09 casos por RJ/Caracas e 06 por óbitos.

Histórico

Nos últimos 30 anos, a epidemia de Aids  no país trouxe consequências par toda a comunidade, sendo um dos maiores desafios para toda saúde pública. Estudos apontam que mais de 17 mil pessoas são infectadas com o vírus diariamente, e uma pessoa morre a cada segundo de alguma doença relacionada à Aids.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença emergente, grave, causada pelo retrovírus HIV (vírus da deficiência humana) que vem se disseminando no Brasil desde 1981, atualmente considerado um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo.

O primeiro caso de Aids no município de Maceió foi em um adulto em 1986. Na série histórica analisada, a partir da inclusão um total de 1.645 casos de Aids em maiores de 13 anos; representando 63,08% dos casos notificados pelo Estado.

Fonte: Assessoria