Palmeira completa 126 anos de emancipação com muito ainda a se desenvolver

Da Redação

Palmeira dos Índios comemora nesta quinta-feira, 20 de agosto, 126 anos de Emancipação Política. O que, pelo menos ao longo dos últimos 30 anos, segundo grande parte de sua população, não significa exatamente independência e nem um tempo em que aconteceram grandes conquistas.

Em que pese terem ocorrido algumas crises, notadamente nesse período, nos campos econômico, social e ideológico, outros municípios alagoanos deram claros exemplos de um crescimento mais efetivo e menos lento, e até mesmo muito menos estagnado.

O desenvolvimento industrial tão esperado não aconteceu e o comércio local, de acordo com análise de grande número de empresários, principalmente micros e pequenos, exceto raras exceções, quando não caminha a “passos de tartaruga”, vem sofrendo com o fechamento de muitos dos seus estabelecimentos.

Os mais velhos lembram inclusive que a população da maioria dos municípios do Sertão e Agreste vinham efetuar suas compras no comércio palmeirense, inclusive Arapiraca, hoje considerada relativamente uma grande metrópole, enquanto Palmeira dos Índios, no decorrer das últimas décadas tem caminhado em sentido contrário. Mas o seu povo é historicamente bravo, trabalhador, fiel a suas origens e, com certeza, irá lotar as imediações da antiga Praça da Independência nesta quinta-feira à tarde, para assistir ao desfile cívico alusivo à data festiva, afinal de contas.

A HISTÓRIA

As terras do Município constituíam, em meados do século XVIII, um aldeamento dos índios xucurus, localizado entre o brejo Cafurna e os palmeirais da serra da Boa Vista.
Daí, acredita-se a origem do nome Palmeira dos Índios.
Conta a tradição que, por volta de 1770, Frei Domingos de São José chegou à povoação.

Com inauguração, em 1933, da estrada de ferro, como ponto terminal do ramal que partia de Lourenço de Albuquerque, o Município entrou em fase de grande desenvolvimento.

Em 1798 foi criada a freguesia de Palmeira dos Índios, sendo transformada em vila através da Resolução nº 10, de 10 de abril de 1835, desmembrada da vila de Atalaia. Sua instalação tornou-se válida depois da Resolução nº 27, de 12 de março de 1838. Foi suprimida pela Lei nº 43, de 23 de junho de 1853 e elevada à categoria de cidade pela Lei 1.113, de 20 de agosto 1889.

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