Ex do ator Henri Castelli pode responder a processo por responder publicação contra mãe de santo alagoana

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A confusão sobre a publicação da foto da filha do ator Henri Castelli nos braços da mãe de santo alagoana, Neide Oyá D’Oxum gerou Boletim de Ocorrência.

A mãe de santo prestou queixa, contra as declarações dadas pela ex-mulher e mãe da criança, Juliana Despirito, no Instagram.

Mãe Neide afirmou que ficou profundamente chateada ao tomar conhecimento das afirmações publicadas na internet.

A polêmica teve início, após Henri Castelli postar uma foto com a seguinte legenda: “Muita energia boa e muito amor no coração com sua vovó preta , como ela mesma chama a ‘netinha ‘ meu copinho de leite. Eu que infelizmente não tive a alegria nessa vida de ter um vovó viva , ela ainda tem uma a mais de alma”.

O que foi rebatido pela mãe da criança que postou a mensagem, “Minha filha foi presente de Deus… Ela não pertence a nenhum outro espírito que não seja o Espírito Santo de Deus! Ao invés de falar de amor e bondade, seja de verdade! Pare de fingir o que você não é! Não adianta ser bonito por fora quando é escuridão por dentro! Eu sou mãe e sou eu que cuido!”

Diante dos fatos, a mãe de santo ainda afirmou que não irá responder somente por ela, mas pelo estado e pela religião”, diz.

O delegado Alcides Andrade, titular do 2º Distrito Policial (DP), abriu investigação do caso.

A assessora de imprensa e mãe da menina deve ser ouvida em São Paulo, onde mora. O conteúdo da oitiva será enviado a Alagoas via carta precatória.

Alcides Andrade adiantou que o fato pode incorrer em crime tipificado no Artigo 208, do Código Penal Brasileiro. O trecho expressa a questão da intolerância religiosa, ao ponto de escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa. A pena para esse delito é de detenção, de um mês a um ano, ou multa, embora o delegado acredite que, se a parte ofensora estivesse em Alagoas, seria convocada à delegacia e, dependendo do caso, assinaria um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Os advogados Newton Gonçalves Neto e Walkyria Carvalho, contratados para a defesa, informaram que ainda estão estudando quais medidas jurídicas vão ser tomadas, independentemente do curso investigativo policial.

 

Redação com agências

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