CSE: histórias de uma cidade e de um clube, paixão de um povo

cats

Uma cidade com menos de 5 mil habitantes, Pariconha, Sertão de Alagoas, consegue retirar, só como exemplo, a sujeira de suas ruas, as suas deficiências e inclusive conviver com um esporte que não tem nem tradição naquelas terras quentes, muito menos nome no cenário esportivo. Lá não se investe nisso; lá só se fala em futebol quando é Copa do Mundo. E por muito poucos populares. Em Palmeira, nem a sujeira das ruas é retirada, e nem o CSE é respeitado para a felicidade de uma população quase vinte vezes maior.

Que diferença: Palmeira dos Índios tem no seu povo a no mínimo cinquentenária paixão, pelo CSE, antes Centro Social e Esportivo, mas hoje, por motivos de dívidas muitas passou e se denominar Clube Sociedade Esportiva, mantendo a antiga sigla CSE. É esse mesmo time que, segundo torcedores da velha e jovem guarda tem conseguido tirar o sono de um povo, em quase toda a sua maioria, entre os que são apaixonados por futebol, e que não entende o que acontece com o “vai-e-vem” dos anos e dos recursos destinados ao esporte em Palmeira dos Índios, que não permite que o CSE não dispute nada, além de uma dura luta contra um rebaixamento, ao que já chegou, infelizmente, para a vergonha de seus torcedores e, talvez dos políticos que se fingem de entusiastas do futebol de sua também suposta Palmeira dos Índios.

O CSE aí está mais uma vez a mercê de alguns interesses políticos. Antes fossem públicos, pois o povo que ama o tricolor deveria exigir que a condução desse clube se desvinculasse dos que não entendem de futebol, muito pelo contrário: entendem de outras coisas. Sobre a felicidade do povo nunca tiveram realmente muito interesse. Entretanto, a população, em sua maioria, não compreende isso.

Seria interessante que o povo abrisse os olhos e exigisse informações do porquê de o CSE não ocupar o seu lugar de destaque nesse já, há muito tempo, falido futebol alagoano.

Fala, Prefeito. Fala também Helenildo Neto, filho do Prefeito. O povo de Palmeira, e mais ainda o torcedor do CSE espera uma explicações. Onde está o dinheiro? Cadê o time que começou e nãoconsegue ir à frente. É realmente um “Cavalo Paraguaio”.

O torcedor espera, como sempre, com a cara de “besta”, por um segundo turno sem boas perspectivas. Talvez, você acredite que o povo continuará idiota, mas não é por muito tempo, principalmente no que se refere a um dos seus maiores patrimônios: o CSE.

Da Redação

4 comentários sobre “CSE: histórias de uma cidade e de um clube, paixão de um povo

  1. O povo fica esperando o poder público, ou melhor, que o prefeito seja o principal responsável pelo sucesso ou insucesso do time. Ora vejamos: Comprar ingresso de idoso para ludibriar na entrada dos jogos; achar que as rendas sustentam um time de futebol; o comércio que não patrocina o suficiente para o time, etc. Lembro que o CSE é da cidade. Se fosse do prefeito seria uma empresa. Daria lucro porque é um cara inteligente. A prefeitura faz a parte dela. E o povo? Acha que é só comprar ingresso, gritar, xingar e o time será campeão? Vamos amadurecer minha gente! Essa é a minha visão h´[a 60 anos que vivo em Palmeira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *