Suspeitos de estuprar e matar criança são queimados em delegacia de AL

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Foto: Minuto Sertão

Três suspeitos de estuprar e assassinar um garoto de seis anos de idade, em um sítio na zona rural de Inhapi, Sertão de Alagoas, foram espancados e tiveram parte do corpo queimado dentro da Delegacia Regional de Delmiro Gouveia. A agressão aconteceu na noite de quinta-feira (8), um dia após a prisão de um casal suspeito e apreensão de dois adolescentes por participação no homicídio.

Os três agredidos foram os adolescentes detidos e o homem, Antônio Abílio, que estavam na mesma carceragem. A companheira dele, Josélia Gomes, estava em uma cela separada e não ficou ferida.

O crime aconteceu na tarde do último sábado (3), quando a criança saiu para se banhar em um barreiro, situado no Sítio Roçado. Segundo a polícia, o corpo da criança foi localizado apresentando sinais de tortura, estupro e estrangulamento por asfixia. Dois dos suspeitos são adolescentes. Uma mulher também foi presa com o trio.

Na noite de quinta, agentes perceberam um tumulto na carceragem e, quando foram verificar, encontraram os presos agredidos, amordaçados e com parte do corpo queimado. Os três foram socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Delmiro Gouveia.

O agente Jairo contou que a carceragem estava com 33 presos no momento da agressão, mas que os suspeitos de matar a criança estavam em uma cela isolada e trancada. “Os presos conseguiram queimar os três suspeitos com um spray desodorante e um isqueiro. Eles foram puxados pelas grades da cela e amordaçados antes das agressões. A mulher estava isolada no andar superior e não foi agredida”, informou.

Segundo o agente, uma equipe da delegacia está na UPA aguardando a transferência dos presos para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió. “Inicialmente eles foram para a UPA, mas o caso é grave e vai ter que acontecer a transferência. Um deles teve mais de 50% do corpo queimado”, comentou o policial.

O agente informou ainda que os adolescentes permaneciam na carceragem porque aguardam uma decisão da Justiça. “O caso estava previsto para ser analisado pelo juiz local na próxima semana. Agora acredito que esses presos não voltam para esta delegacia”, disse.

 

Fonte: G1

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