Polícia investiga se paciente atirou em médico do Sírio-Libânes para se vingar de cirurgia malsucedida

70qoqlw85e_173s1ksat5_fileVingança por uma cirurgia malsucedida na uretra. Essa é uma das das principais linhas de investigação da Polícia Civil como motivação para o ataque a tiros promovido pelo ex-médico do trabalho Daniel Edmans Forti, 52 anos, contra o urologista Anuar Ibrahim Mitre, 65 anos.

Após atirar três vezes contra Mitre, Daniel Forti se matou com um tiro na cabeça na tarde de ontem (15), dentro do consultório de seu médico, no Medical Center, um prédio na frente do Hospital Sírio-Libânes.

Professor associado de urologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Mitre está internado em estado estável (segundo boletim médico), No Sírio-Libânes, onde é vice-diretor clínico. Ele foi ferido a tiros na cabeça, braços e nas costas. Operado, Mitre corre risco de ficar com graves sequelas em decorrência dos ferimentos causados em seu cérebro.

Uma funcionária do consultório de Mitre relatou à polícia que Daniel Forti era paciente dele havia cinco anos. Ex-médico do trabalho no Rio de Janeiro e em São Paulo, o paciente se tratava desde quando sofreu um acidente de motocicleta e sofreu sequelas na uretra.

A cirurgia realizada por Mitre em Daniel Forti foi feita para reparar uma primeira, de responsabilidade de um terceiro médico. Nos dois casos, o paciente não havia ficado satisfeito com o resultado das operações.

Segundo amigos disseram aos policiais civis que investigam o caso, Daniel Forti passou a sofrer de impotência sexual e incontinência urinária, o que acarretou um quadro profundo de depressão. Após transferir seu registro profissional do Rio de Janeiro para São Paulo, Daniel Forti o cancelou, segundo o CRM-SP (Conselho Regional de Medica). Atualmente, ele era sócio em uma revenda de pneus.

 

 

Fonte: R7

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