Pão de Açúcar realiza solenidade para comemorar Emancipação Política de Alagoas
Nesta terça (16), será realizada uma solenidade de hasteamento dos pavilhões nacional, estadual e municipal, na Praça da Matriz, às 07 horas e 30 minutos, em comemoração alusiva à Emancipação Política de Alagoas.
A iniciativa de comemorar os 197 anos de desmembramento de Alagoas das terras pernambucanas é da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMTAS) e contará com a participação de alunos das escolas municipais, estaduais e da rede particular, além de autoridades e lideranças municipais.
Segundo narra a história, no dia 16 de setembro de 1817 a Comarca de Alagoas, que dependia administrativamente e politicamente de Pernambuco, foi declarada emancipada pelo rei de Portugal, D. João VI, em consequência da Revolução Pernambucana.
O primeiro governador de Alagoas foi Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, que tomou posse em 22 de janeiro de 1819 e teve o mandato encerrado em 31 de janeiro de 1822.
Síntese histórica das Alagoas
A história de Alagoas se inicia antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses, quando o atual território do estado era povoado pelos índios caetés. A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil (Caesalpinia echinata).
Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho Pereira, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caetés (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.
Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu.
Constituiu-se em a Comarca de Alagoas em 1711, e foi desmembrado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.
Assessoria