Copiloto baleado no Rio foi comandante de aeronaves a serviço do Estado de Alagoas
O copiloto da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, baleado na cabeça durante uma operação na Vila Aliança, tem uma história de contribuição para a aviação no governo de Alagoas. Felipe atuou como comandante de aeronaves para o resgate aeromédico e a Segurança Pública. O estado de saúde dele é considerado gravíssimo.
Felipe Marques foi atingido por um disparo de arma de fogo nessa quinta-feira (20), durante uma operação contra uma quadrilha especializada em roubos de vans na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O Departamento Estadual de Aviação de Alagoas ressaltou que, durante seu tempo no Estado, Felipe pilotou as aeronaves Arcanjo 01, destinadas a missões de resgate aeromédico, e as aeronaves Falcões, empregadas em operações de segurança.
Como comandante das aeronaves, atuava junto com servidores, que, naquela fase, operavam como copilotos, aprendendo e evoluindo sob sua orientação.
Criminosos armados teriam atirado do alto de um morro, acertando Felipe enquanto ele sobrevoava uma área de mata da comunidade.
Ele passou por cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar e, devido à gravidade de seu estado de saúde, foi transferido para o Hospital São Lucas, uma unidade particular em Copacabana. Sua família solicita doações de sangue para auxiliar no tratamento.
De acordo com o departamento, Felipe desempenhou papel fundamental na estruturação das operações aéreas.
Na época, ele era contratado pela empresa responsável pelo fornecimento das aeronaves e pela disponibilização de pilotos, suprindo a falta de efetivo próprio do estado.