Prefeito Carlos Gonçalves e vice negam especulações sobre renúncia do cargo

 

O cenário político de Rio Largo foi sacudido neste domingo, 16, por rumores sobre a suposta renúncia do prefeito Carlos Gonçalves e de seu vice, Peterson Henrique. As especulações, que circularam nas redes sociais, apontavam para um suposto esquema envolvendo a sucessão no município. Diante da repercussão, o prefeito negou as informações em live pelas redes sociais.

“Estão circulando mentiras e histórias caluniosas envolvendo o que temos de mais precioso: a confiança do nosso povo e a legitimidade da nossa gestão. Por isso, estamos aqui, à disposição de nossa gente, para esclarecer tudo. Reforçamos que nem eu, prefeito Carlos, nem o nosso vice-prefeito, Peterson Henrique, assinamos qualquer documento de renúncia – e nem assinaremos”, declarou.

Eleitos e empossados em 1º de janeiro, Carlos e Peterson Henrique seguem no exercício de suas funções. O vice-prefeito também se manifestou, reafirmando o compromisso da gestão: “Nosso compromisso é com o povo de Rio Largo, que confiou em nossa palavra e que iremos honrar sempre com muito trabalho.”

O boato

Nos bastidores políticos, especulou-se que a suposta renúncia faria parte de uma estratégia para recolocar no poder o grupo do ex-prefeito Gilberto Gonçalves. A teoria aponta que um documento forjado teria sido utilizado para viabilizar a saída do atual prefeito e seu vice, permitindo que o presidente da Câmara Municipal, Rogério Silva – aliado da família Progressistas/Gonçalves – assumisse interinamente o cargo por 90 dias.

O plano, segundo as especulações, seria preparar terreno para um novo candidato do grupo político de Gilberto Gonçalves, sem os desgastes enfrentados por Carlos, seu sobrinho. O jovem prefeito, que recentemente precisou se aliar a figuras antes desprezadas pelo núcleo familiar, como os Calheiros, estaria sendo visto como uma peça instável dentro da estratégia política do clã. Apesar dos rumores, o governo municipal mantém sua posição firme contra as especulações e reitera que não há qualquer movimentação para a renúncia dos gestores eleitos.

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