Ex-presidente do CSE, hoje vereador, rebate sobre acusação de que ele foi o responsável pelo bloqueio de 270 mil reais do clube por parte da CBF
Por Edmilson Teixeira
Sobre matéria publicada na noite desta segunda-feira, 24, matéria assinada pelo colunista Edmilson Teixeira, relacionada a uma dívida trabalhista de cerca de 270 mil reais que a CBF descontará da cota de 830 mil reais que o CSE terá direito por participar da Copa do Brasil. É que a diretoria do clube atribui esse fato ao atual vereador Helenildo Ribeiro Neto, quando esse foi presidente do time em 2014. Questionamos sobre essa acusação ontem, mas o vereador só resolveu nos enviar seu Direito de Resposta na tarde desta terça, 25, mostrando segundo ele, a real situação de tanta dívida trabalhista vivenciada pelo Tricolor palmeirense
Segue o texto:
Muitos de vocês já devem ter visto a matéria sobre o bloqueio do recurso do CSE na CBF. Eu sei bem qual o motivo desse ataque, mas venho esclarecer alguns pontos, pois a verdade é o que deve prevalecer e prezo muito pela transparência em tudo.
Durante o período que fui presidente, o CSE respondeu a ações trabalhistas que foram ingressadas por atletas que trabalharam no clube em GESTÕES ANTERIORES à minha, e continua recebendo ações referentes a gestões que vieram DEPOIS.
Isso é comum em qualquer Instituição, especialmente em clubes de futebol.
Existe até um acordo na Justiça para direcionar um percentual da arrecadação do Clube para pagar os valores devidos nesses processos, que somam quase R$ 500 mil.
Além disso, há outros processos em que houve acordo entre as partes, já executados ou ainda em execução, fazendo o valor total ser bem mais alto. O bloqueio do recurso da CBF citado na matéria se refere a apenas 01 (um) desses processos.
Causa estranheza apenas mencionar um dos vários processos com pedidos de bloqueios na CBF, referentes a outras ações trabalhistas, oriundas de gestões mais recentes.
Existem 19 (dezenove) ações trabalhistas ativas no Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas. Dessas, apenas 03 (três) são do período em que dirigi o Clube.
Inclusive uma dessas ações, já com condenação do CSE no valor de quase R$ 200 mil, se refere a um fato lamentável e, no mínimo, vexatório: o então prefeito Júlio Cézar, aos gritos, ofendeu e demitiu o técnico do time no vestiário, após um jogo. Só que o prefeito à época não tinha NENHUM VÍNCULO formal com o clube. A Justiça chegou a penhorar o Estádio Juca Sampaio para garantir o pagamento.
A verdade é que, agora em 2025, pela PRIMEIRA VEZ na história, o grupo político que está na prefeitura, e que outrora usou o CSE como plataforma de campanha eleitoral, deu às costas ao time.
Infelizmente a politicagem e a mesquinheza jogam no time da atual gestão da prefeitura, que não queria a manutenção do atual presidente e, para prejudicá-lo, não mandou recursos, o que terminou prejudicando o tricolor.
Como dizem, o ódio cega!
Seja na vida ou no futebol.