Dívida trabalhista leva CBF descontar do CSE, 270 mil de sua cota milionária na Copa do Brasil

Por Edmilson Teixeira

Diretoria do CSE atribui o fato a administração de Helenildo Ribeiro Neto (foto), quando em 2014 era presidente do Tricolor 

O CSE de Palmeira dos Índios comemora a sua primeira participação na Copa do Brasil, um marco importante para a equipe e seus fãs. Nesta quarta-feira, 26, o time enfrenta a Tombense de Minas Gerais em seu próprio estádio, trazendo grandes expectativas e esperanças para a torcida. A cota de 830 mil de reais destinada ao clube alagoano representa uma oportunidade significativa de investimento e crescimento.

No entanto, nem tudo são flores. Antes mesmo de entrar em campo, uma notícia indigesta chegou ao CSE. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que, dessa cota milionária recebida, R$ 269.712,30 serão descontados devido a uma dívida trabalhista. Essa situação é atribuída ao atual vereador Helenildo Ribeiro Neto, que, enquanto presidente do clube em 2014, deixou abertas pendências que agora impactam severamente as finanças do time. Helenildo comandou o clube Tricolor no período em que seu pai, James Ribeiro era prefeito de Palmeira dos Índios.

Os problemas financeiros do CSE não são novos. Atletas que foram contratados na gestão de Helenildo Neto acusaram a administração de calote, devido à falta de pagamento de seus direitos trabalhistas. Sem sucesso em suas reivindicações, muitos deles entraram com ações judiciais contra o clube. Esse cenário financeiro, resultado da falta de responsabilidade de ex-gestores, impõe à nova diretoria a necessidade de buscar acordos judiciais para evitar um bloqueio total de receitas, refletindo a importância de uma gestão responsável e transparente.

 

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