Mãe de criança autista vai às redes sociais e expõe descaso da assistência pública de Palmeira

Ludmilla – mãe da criança

 

Por Luciano Cardeal – Jornalista

 

Ludmilla, uma mãe solo – como a mesma se identifica -, residente em Palmeira dos Índios, mãe de 4 filhos, sendo um deles portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), em ato de desespero , por ter os direitos básicos de seu filho negado, foi às redes sociais reivindicar o que já lhe resta de esperança: o direito a educação e saúde para seu filho com necessidades especiais.

Ludmilla diz se sentir humilhada pelo poder público municipal, que a verba vem, e que a Secretaria de Educação teve tempo suficiente para que tivesse organizado os meios necessários para recepção de seu filho, mas isso não aconteceu a tempo, pois as aulas já começam neste dia 19 de fevereiro. Ela conta que seu filho não poderá frequentar a creche onde foi matriculado, pois o espaço não dispõe de profissionais auxiliares habilitados para lidar com crianças que possuem a mesma condição do filho.

Ludmilla, como qualquer outra mãe que ama um filho e defende como for preciso para ver o bem-estar de sua cria, clama por um ato mínimo de coragem e respeito por parte da gestão municipal, atitude que poucos representantes do povo sabem garantir. Seu grito de indignação transcende como um eco coletivo. Ela representa outras tantas mães que, muitas vezes, já não mais sabem onde e a quem recorrer, e esperam por respostas rasas e inconsistentes que, na maioria das vezes são ignoradas e não efetivadas como deveriam ser.

 

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