Atentado contra ex-prefeito de Taboão foi forjado, aponta investigação
São Paulo — A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) concluíram que o atentado em outubro do ano passado contra o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva, de 72 anos, foi forjado.
“Segundo o apurado, os investigados forjaram um ataque a tiros contra o ex-prefeito como estratégia que resultasse em vantagem eleitoral durante o pleito de 2024”, diz a nota do MPSP.
Nesta segunda-feira (17/2), há uma operação da polícia e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) em andamento na cidade da Grande São Paulo, para buscar suspeitos envolvidos no ataque planejado. A “Operação Fato Oculto” cumpre 10 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária. Entre os alvos, está o próprio Aprígio.
Até o momento, um homem foi preso e foram apreendidos celulares, computadores, dinheiro e armas.
Em 18 de outubro, a nove dias do 2º turno das eleições municipais, o carro onde estava José Aprígio foi alvo de tiros enquanto andava por bairros atingidos por fortes chuvas da época. Em nota no dia, a Prefeitura de Taboão da Serra informou que um projétil atingiu o prefeito no ombro.
Até agora, a Polícia Civil havia identificado quatro homens suspeitos de participarem do atentado. Um deles foi preso em 21 de outubro. Segundo a SSP, o homem foi conduzido à delegacia e prestou depoimento. A Polícia Federal (PF) também investiga o caso.
Anteriormente, a Justiça já havia decretado a prisão preventiva de um dos envolvidos, que seria o proprietário do carro em que os suspeitos fugiram. De acordo com a SSP, a mulher que estava no local relatou que o carro pertence ao seu falecido marido e costuma ser utilizado por seu filho, de 33 anos. O automóvel foi apreendido e o homem passou a ser procurado pela polícia.