Bairro São Luiz, em Palmeira dos Índios, já contabiliza mais de 36h sem energia elétrica

 

Por Luciano Cardeal – Jornalista

 

Moradores do Bairro São Luiz, em Palmeira dos Índios, clamam por uma solução urgente diante da falta de fornecimento regular de energia elétrica. A informação que parte dos próprios moradores é de que a localidade, até a tarde desta terça-feira, 14, já contabiliza cerca de 40 horas sem energia na comunidade; também há relatos do interrompimento em bairros adjacentes.

“É um fato recorrente aqui no nosso bairro, principalmente na Rua Domingos Roque Costa, nas proximidades do Bar do Calixto, em paralelo com a Rua Ana Adelaide Duarte, são as que vêm sendo  mais prejudicadas pelas quedas de energia”, diz Gracyelle, moradora do Bairro São Luiz.

“Quando é na época da Operação Caça Gatos, a Equatorial manda para as ruas dezenas de carros com uma gigantesca equipe da companhia, mas quando se trata de resolver questões que atingem diretamente aos consumidores, ela faz vista grossa para o problema”, diz outro morador da localidade.

Mesmo não se tratando de nenhuma novidade na cidade e no referido bairro, o fato é que a situação chegou ao ápice da intolerância por parte da população que não aguentam mais tanto descaso por parte da Equatorial; por não haver um diálogo efetivo com a empresa. Intempéries climáticas são comuns nessa época do ano, mas, a fase não torna um pré-requisito para que haja essa situação fatídica para os moradores.

Segundo Gracyelle, este não é um caso excepcional, que ocorre eventualmente na comunidade, visto que, essa constante falta de energia antecede esse período de trovoada, que acometeu a cidade nesse último fim de semana. Ainda de acordo com ela, desde o ano passado que os moradores da região enfrentam esse problema, chegando a ligar dezenas de vezes para a companhia elétrica, mas, nenhuma equipe fica disponível para atender às ocorrências do momento.

“É uma oscilação sem fim. Na noite do sábado, 11, faltou energia e só voltou por volta de 6h da manhã do domingo, 12, estabilizando durante o dia normalmente. Por volta das 19h do domingo, faltou novamente e até o momento não normalizou, entramos em contato, já abri mais de oito protocolos e nem informam o que está acontecendo e nem dão previsão. Temos vizinhos idosos e deficientes, lanchonetes e crianças, sem informações alguma por parte dos atendentes e andando pelo bairro não vemos nem equipe trabalhando pra resolver a questão. Todos os alimentos de geladeira sendo perdidos e estamos vendo a hora perder os eletrodomésticos, pois tem hora que volta por alguns minutos e depois começa a oscilar e falta novamente”, relata Milena, uma das moradoras do bairro.

As queixas são diversas, e vai desde as já conhecidas danificações de equipamentos eletroeletrônicos a dilemas envolvendo os cuidados com crianças e idosos, que precisam se alimentar com algum tipo de comida pastosa e que requer o uso do liquidificador para triturar alguns dos alimentos.

Há também outros relatos de internautas que informam que a mesma situação está acontecendo em outros bairros vizinhos, como o São Francisco.

Até o fechamento dessa matéria, a Equatorial Energia Alagoas não havia se manifestado para dar sua versão sobre esses fatos, pois bem é sabido que sua agilidade, sem hesitar, é o de cortar a luz daqueles que, entre outras restrições sociais, nem sempre têm, diretamente, o alcance massivo da comunicação.

 

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