3 prefeitos eleitos morreram antes da posse, 1 foi preso e mais 20 foram barrados pela Justiça
Três deles – de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP) – morreram de causas naturais após as eleições. Nos três casos, os vice-prefeitos tomaram posse.
Em outras 21 cidades, os mais votados estavam, até o dia 1º de janeiro, impedidos de tomar posse em razão de decisões da Justiça Eleitoral.
É o caso de Santa Quitéria (CE), onde o prefeito, José Braga Barrozo (PSB), foi preso e impedido de tomar posse horas antes da cerimônia. Ele é suspeito de envolvimento com uma facção criminosa que teria atuado em favor de sua campanha.
Em Choró (CE), o candidato mais votado, Bebeto Queiroz (PSB), também teve a posse suspensa no dia da cerimônia. Investigado por suspeita de envolvimento em crimes eleitorais, Queiroz é alvo de um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido da Justiça.
Em ambos os casos, quem tomou posse foi presidente da câmara municipal – regra que deve ser seguida em casos de impedimento da posse do candidato mais votado.
Nessas situações, o vereador segue como prefeito interino até que a Justiça tome uma decisão final sobre o vencedor da eleição de 2024 ou determine a convocação de novas eleições.
Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada um dos 23 casos.
Morte do prefeito eleito
- Arroio dos Ratos (RS)
- Augusto Pestana (RS)
- Cabreúva (SP)
Barrados pela Justiça
- Bandeirantes (MS)
- Bocaina (SP)
- Bonito de Minas (MG)
- Choró (CE)
- Eldorado (SP)
- Goiana (PE)
- Guapé (MG)
- Guará (SP)
- Itaguaí (RJ)
- Mercês (MG)
- Mongaguá (SP)
- Natividade (RJ)
- Neves Paulista (SP)
- Panorama (SP)
- Presidente Kennedy (ES)
- Reginópolis (SP)
- Ruy Barbosa (BA)
- Santa Quitéria (CE)
- São José da Varginha (MG)
- São Tomé (PR)
- Tuiuti (SP)