Acusado de matar três membros da mesma família no Pilar é condenado a 63 anos de prisão

 

O acusado de matar três membros da mesma família na cidade do Pilar foi condenado a 63 anos e três meses de prisão em júri ocorrido nesta quinta-feira (5). As vítimas são Elisabeth da Silva, de 41 anos, Onilda Daiane da Silva, à época grávida de três meses, e uma criança de dois anos.

Segundo o Ministério Público de Alagoas (MPAL), os três tiveram a casa invadida pelo réu, José Ailton, enquanto dormiam. O alvo era Daiane da Silva. O crime aconteceu em 2017 e ele foi condenado sete anos depois do ocorrido.

O réu foi preso uma semana após o crime, durante uma operação da Polícia Civil. À época, ele afirmou que apenas a adolescente era o alvo. Testemunhas disseram que o crime foi cometido por vingança. Horas antes, a irmã de José Ailton foi assassinada.

O criminoso confessou as mortes com riqueza de detalhes. Ele contou que entrou na casa, matou a mãe da adolescente, Elisabeth da Silva, de 41 anos, seguiu para o quarto onde estavam Ronilda Daiane da Silva e a criança e abriu fogo contra elas. Outras duas pessoas da família conseguiram escapar pulando o muro.

Após os crimes, a Polícia Civil prendeu também Wedson Santos da Silva, de 31 anos, suspeito de envolvimento na chacina. Ele já foi condenado a 48 anos de prisão.

“O julgamento de José Ailton demorou porque, durante o processo, a defesa sempre alegou que ele era inimputável. No entanto, houve reversão na alegação do advogado, com exames comprovando que, na verdade, ele é um cidadão imputável e tem condições de responder por seus atos”, explicou o MPAL.

O julgamento ocorreu no fórum do Pilar.

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