Oncologista pediátrica de Alagoas faz alerta sobre o câncer infanto-juvenil
Setembro é um mês voltado para o alerta sobre o câncer infantojuvenil e, nessa reta final do mês, a oncologista pediátrica do Hospital da Criança de Alagoas (HCA), Alessandra Lamenha, chama a atenção dos pais para os cuidados que devem ser adotados em caso de diagnóstico positivo do câncer pediátrico. Assim como os adultos, a detecção precoce da doença é fundamental e aumentam as chances de cura, por isso é importante que os pais estejam atentos aos sinais.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), as neoplasias pediátricas representam, aproximadamente, 3% do número total de cânceres que atingem os adultos. No entanto, atualmente, é a primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes brasileiros.
“O câncer em crianças e adolescentes tem um percentual de cura que pode chegar acima de 80%. O grande desafio é o diagnóstico precoce, porque quando ele ocorre no início da doença, as chances de cura aumentam exponencialmente”, salienta a médica do HCA, Alessandra Lamenha.
A Campanha de Combate ao Câncer Infantojuvenil é batizada de Setembro Dourado, em alusão a força e a resiliência das crianças em sua batalha contra o câncer. Existem vários tipos de cânceres que podem afetar crianças e adolescentes, sendo a leucemia o mais frequente, e que atinge o sistema nervoso central e os linfomas.
A oncologista explica que o câncer entre adultos e crianças têm diferenças, apesar das pessoas acharem similares. “A criança não é um adulto em miniatura. Os pequenos têm características físicas e fisiológicas diferentes dos mais velhos. No adulto, o câncer é prevenível, já na criança é diferente, por não possuir prevenção. Muitas vezes as causas do câncer infantil não são descobertas”, enfatiza.
É importante que os pais e responsáveis fiquem atentos a alguns sinais nas crianças e adolescentes, como febre prolongada, dor e caroços em determinados locais do corpo.
