TJ-AL nega habeas corpus a delegado preso pela PF por forjar provas no caso Kléber Malaquias
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) negou, nesta segunda-feira (23), pedido liminar de habeas corpus feito pela defesa do delegado da Polícia Civil, que teria forjado provas no inquérito que investiga a morte de Kleber Malaquias, assassinado em julho de 2020, em Rio Largo.
A decisão é do juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que atua como desembargador do TJ de Alagoas. O julgamento do habeas corpus deverá ser feito pela Câmara Criminal do Tribunal, após a tramitação legal.
O delegado, que é diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-AL) por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.
Segundo a denúncia, o delegado manipulou provas para direcionar a autoria do homicídio de Kleber Malaquias ao PM Alessandro Fábio da Silva, que foi morto a tiros pela companheira, e inocentar os verdadeiros culpados, em trocas de favores.
Um relatório da Polícia Federal revelou troca de mensagens entre o delegado e um um agente da Polícia Civil, preso no dia 2 de setembro por suspeita de envolvimento na morte de Kleber Malaquias.
A decisão é do juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que atua como desembargador do TJ de Alagoas. O julgamento do habeas corpus deverá ser feito pela Câmara Criminal do Tribunal, após a tramitação legal.
A prisão preventiva do delegado foi realizada pela Polícia Federal no dia 18 de setembro e mantida em audiência de custódia.