Para conscientizar a população de que esse tipo de atitude é crime, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos tem realizado um trabalho de conscientização da população sempre que um novo caso vem à tona, além de cobrar, dos órgãos competentes, a devida apuração e punição para os envolvidos.
“Na maioria dos casos, não se tem comprovado que a pessoa agredida foi a que cometeu o crime. Ela pode ser confundida com outra pessoa. Quando um caso chega ao nosso conhecimento, realizamos um trabalho de conscientização e pedimos aos órgãos competentes que investiguem a situação. Esse é um crime que não macula somente a vítima, mas todo um ideal de justiça e as garantias do cidadão”, afirma Ronaldo, destacando que, quem participa de uma ação de justiçamento também está cometendo um crime.
“É um crime sendo cometido para combater outro crime”, completa.
Confira abaixo os casos de justiçamento registrados pela OAB/AL, ano a ano:
- 2015: 36 casos com 3 óbitos
- 2016: 35 casos com 6 óbitos
- 2017: 81 casos com 15 óbitos
- 2018: 116 casos com 13 mortes
- 2019: 123 casos com 15 óbitos
- 2020: 83 casos com 17 óbitos
- 2021: 61 casos com 8 mortes
- 2022: 67 casos com 13 mortes
- 2023: 79 casos com 30 mortes
- 2024: 32 casos com 7 mortes até 15 de agosto.