Polícia Civil pede prorrogação de inquérito que investiga morte de blogueiro

 

A comissão de delegados, presidida pelo delegado João Marcello, responsável pela investigação da morte do blogueiro Adriano de Farias Firmino Silva, de 33 anos, solicitou a prorrogação do inquérito policial por mais 30 dias. O blogueiro foi assassinado a tiros no dia 18 de junho deste ano, no município de Junqueiro, região Agreste de Alagoas.

O crime ocorreu quando Adriano estava em um carro vermelho. Os criminosos se aproximaram e dispararam contra ele, que não teve chance de reação e morreu ainda dentro do veículo. Segundo o perito criminal Jeiely Gomes Ferreira, os disparos tiveram início em frente à residência da vítima, localizada na Rua João José Pereira, no bairro Retiro. Adriano tentou fugir, mas movimentou o carro por apenas 50 metros antes de sucumbir aos ferimentos.

Adriano era conhecido em Junqueiro por suas postagens nas redes sociais de cunho político. Na tarde de ontem (18), ele conduzia seu veículo na Rua João José Pereira quando um Jeep escuro emparelhou com seu carro. O passageiro do Jeep abaixou o vidro e atirou diversas vezes na janela do motorista, matando Adriano antes que pudesse receber atendimento médico.

O prefeito de Junqueiro, Leandro Silva, manifestou sua solidariedade aos familiares de Adriano em um vídeo divulgado em seu perfil no Instagram. Ele anunciou que se reunirá com o secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, para solicitar esclarecimentos sobre o caso. Leandro Silva também afirmou que poderá tomar medidas judiciais contra aqueles que estão associando sua gestão ao crime. “Quero dizer que todas estas pessoas que estão usando e vinculando a imagem da gestão e a minha imagem vão ter que responder na delegacia. Todos os procedimentos cabíveis neste fato serão feitos. A gente não admite que se crie um fato, repito, nas dores ou choros dos outros. Então, a verdade vai ser investigada e vai vir à tona”, declarou o prefeito.

O caso ganhou grande repercussão, levando o governador Paulo Dantas a determinar uma investigação transparente e rápida. “Designamos quatro delegados para fazer um trabalho em conjunto. Nós determinamos que a Polícia Civil faça uma investigação transparente, séria e que encontre quem cometeu o crime”, disse o governador, garantindo que os responsáveis serão identificados e punidos, independentemente de quem sejam.

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