Mulher é presa por estupro de criança de 12 anos em AL; menino era amigo dos filhos dela

Uma mulher de 30 anos foi presa nesta terça-feira (16) em Maceió, por estuprar uma criança de 12 anos, no ano de 2020, em Santana do Ipanema, no interior de Alagoas. A vítima era amigo dos filhos da agressora, segundo a Polícia Civil.

O crime de estupro de vulnerável se aplica nas situações em que a vítima é criança ou adolescente com menos de 14 anos ou sem discernimento no momento do ato — quando não consegue se defender.

Segundo a delegada Daniella Andrade, a mulher praticou violência sexual contra a criança mais de uma vez.

“No ano de 2020, essa mulher estuprou um menino de 12 anos de idade. Ela falava com a mãe da vítima para que a levasse até a sua casa, para que a criança pudesse brincar com seus filhos. Então, mediante ameaças, realizou diversos atos libidinosos com a criança, em várias oportunidades”, disse a delegada.

Em novembro de 2023, a mulher foi condenada a 14 anos de prisão por estupro de vulnerável. O marido dela foi condenado por ameaça.

“A criança chegou a ser agredida por essa mulher e também pelo seu marido. Os dois obrigavam esse menino a ter relações sexuais com ela. Por ter tantos hematomas pelo corpo, a família da criança começou a estranhar o fato e levou ao conselho tutelar, onde a criança relatou o que havia acontecido”, afirmou a delegada.

A equipe da Delegacia Regional de Santana do Ipanema, com o apoio da DRAACO, conseguiu cumprir o mandado de prisão definitiva que havia contra a mulher. Dessa forma, ela vai começar a cumprir a pena pelo estupro de vulnerável.

Saiba onde denunciar casos de abuso sexual

  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato
  • Samu – 192: para pedidos de atendimento médico urgentes
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres ou qualquer delegacia de polícia
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
  • Conselho tutelar: São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia: disquedenuncia@sedh.gov.br
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
  • Unidades do Ministério Público

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *