O Jornalismo com “J” maiúsculo, está de luto: o adeus a Carlos Augusto Carretinha
Um dos maiores entusiastas do Estadão Alagoas, o jornalista Carlos Augusto Barros, morreu aos 58 anos na noite deste domingo (7), em Palmeira dos Índios. Criado em 2013, o Estadão Alagoas teve por muito tempo, o jornalista como conselheiro.
A emissora em que Carreta trabalhou entre 2013 até 2018, afirmou que sua morte deixa órfão o jornalismo.
Carretinha morreu dentro de sua residência, após sofrer um infarto e foi encontrado por familiares. O sepultamento está marcado para segunda-feira (8), às 13h, no Campo Santo Parque do Agreste, onde também está sendo velado.
Vida e carreira
Frases
Ao longo da vida, Carlos Augusto foi um grande parceiro da imprensa. O humor era inconfundível, o jornalismo muito mais. Tinha incrível capacidade de separar a hora do riso, do choro, a brincadeira da crítica, sempre feroz e bem colocada. A pancada vinha com argumento e informação. Não falava no vazio.
Veja algumas das suas falas marcantes:
“Fazer jornalismo é a arte de saber e fazer saber”.
“Se nossos jornalistas e opinionistas tivessem competência e discernimento para utilizar ferramentas de busca da internet nosso jornalismo talvez fosse menos precário e mais denso.”
“Todo jornalismo é investigativo, ou não é jornalismo”.
Repercussão
Nas redes socias, amigos lamentam a morte de Carretinha. “Sempre se caracterizou por ter um texto muito bom. Ele escrevia muito bem. Sua morte interrompe dias que não lhe faziam justiça. É curioso. O descanso dele, não consola ninguém agora”, afirmou Grazianne Duarte, diretora executiva do Estadão Alagoas.
E a nós, da família Estadão Alagoas, ficará a saudade, o exemplo e as grandes memórias proporcionadas por Carretinha”, diz a emissora.
Carlos Augusto se dedicou com excelência ao Estadão Alagoas. A entidade agradece a contribuição inestimável para como o jornalismo com credibilidade.