Médicos podem paralisar cirurgias em recém-nascidos na Maternidade Escola Santa Mônica em Maceió

 

 

Na tarde da última quinta-feira, 20, o Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) recebeu denúncias sobre a Maternidade Escola Santa Mônica. Relatos indicam que a unidade de saúde, localizada em Maceió, enfrenta uma crise profunda que pode resultar na suspensão de todas as cirurgias neonatais a partir de 20 de julho, caso não haja intervenções imediatas.

Segundo as denúncias recebidas, há uma grave escassez de materiais médicos essenciais, problemas estruturais e uma crítica falta de profissionais especializados, incluindo cirurgiões pediátricos, anestesistas e enfermeiras capacitadas para procedimentos específicos como a Passagem de Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC).

O Defensor Público Daniel Coelho Alcoforado tomará medidas urgentes, oficiando a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para exigir esclarecimentos e a implementação imediata de soluções para regularizar os serviços na maternidade.

A situação descrita nas denúncias é gravíssima: bebês que necessitam de cirurgias vitais estariam enfrentando longas esperas, alguns há mais de 15 dias, dependendo de alimentação intravenosa para sobreviver. Além disso, a falta de materiais hospitalares básicos compromete procedimentos como curativos, cirurgias ambulatoriais, e a inserção de dreno e catéteres.

 

 

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