Cuidados com o coração das crianças: 5 mitos e verdades sobre a Cardiopatia Congênita

 

O coração é um órgão bastante complexo e pode apresentar alterações desde a formação do bebê no ventre materno. Receber o diagnóstico de que o filho nascerá com cardiopatia congênita, ou seja, com uma anormalidade na função ou estrutura do coração desde o nascimento, suscita muitas dúvidas, questionamentos e inseguranças.

O cirurgião cardíaco, e vice-presidente da Cordial Sociedade Beneficente do Coração de Alagoas, Dr. José Leitão, enfatiza que cerca de 70% das crianças que nascem com alguma cardiopatia congênita necessitam de procedimento cirúrgico até o primeiro ano de vida. “Por isso a importância do diagnóstico precoce, pelo ecocardiograma fetal, entre 21 a 28 semanas de gestação. Porque no caso das cardiopatias mais complexas já se programa o parto em um local adequado. Lembrando também da obrigatoriedade da realização do teste do coraçãozinho, que serve como uma triagem para as cardiopatias mais graves, que na maioria das vezes já vão exigir alguma intervenção com poucos dias de vida”, explica o médico.

O mês de junho é dedicado também a chamar a atenção para o tema, sendo celebrado em 12/06 o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita. Estima-se que, no Brasil, para cada mil crianças nascidas existam 10 com problemas no coração.

Para esclarecer as dúvidas mais comuns, o médico especialista falou sobre os cinco mitos e verdades que envolvem as crianças cardiopatas. Confira:

– Toda criança que nasce com cardiopatia congênita vai passar por um procedimento cirúrgico?

“Mito! Cerca de 70% das crianças que nascem com alguma cardiopatia congênita, necessitam de algum procedimento cirúrgico até o primeiro ano de vida. Mas é um índice alto e, por isso, é reforçada a importância do diagnóstico precoce, pelo ecocardiograma fetal”, diz José Leitão.

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