Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado se entrega à polícia e é presa

 

Caso do brigadeirão – Júlia Andrade Carthemol, suspeita de envenenar e matar o empresário e namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond, se entregou à polícia e foi presa na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro.

Júlia tinha prestado depoimento na delegacia no dia 22 de maio e, desde então, era considerada foragida. No dia em que ela falou à polícia o delegado responsável pelo caso disse que ainda não havia base legal para prendê-la.

A polícia acredita que Júlia tenha recebido ajuda para se esconder.

O corpo de Luiz foi encontrado por bombeiros no dia 20 de maio, em estado avançado de decomposição, no apartamento onde morava. O cheiro chamou a atenção de vizinhos, que acionaram o socorro.

Para a polícia, Júlia teria cometido o crime para ficar com os bens da vítima. Os dois viviam juntos há um mês.

O corpo de Luiz foi encontrado por bombeiros no dia 20 de maio, em estado de decomposição avançado, no apartamento onde morava no Engenho Novo, na Zona Norte. O cheiro chamou a atenção de vizinhos, que acionaram o socorro.

Para a polícia, Júlia, namorada de Luiz, é a principal suspeita de cometer o crime para ficar com os bens da vítima. Os dois viviam juntos há um mês.

“A motivação é econômica. Nós temos elementos que a Júlia estava em processo de formalização de uma união estável com a vítima. Mas, em determinado momento, o que nos parece, é que a vítima desistiu da formalização da união”, disse o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP.

“Isso até robustece a hipótese de homicídio e não de um latrocínio, puro e simples, porque o plano inicial me parecia ser realmente eliminar a vítima depois que essa união estável estivesse formalizada”, analisou o delegado.

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