Projeto da Ufal e Fundepes otimiza tarefas processuais da Justiça Federal de AL
O projeto “Residência em robotização de tarefas processuais e jurídicas aplicada à Justiça Federal em Alagoas (JFAL)”, com uma equipe formada por alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Ciência e Engenharia da Computação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), realiza pesquisas de engenharia de software e inteligência artificial aplicadas ao judiciário brasileiro.
A residência é executada pelo Centro de Pesquisa em Engenharia e Sistemas (EASY), do Instituto de Computação da Ufal. O projeto já entregou produtos que agilizam sobremaneira o trabalho dos servidores da justiça, contribuindo para processos mais céleres e de maior qualidade, impactando, assim, a população que depende dos serviços.
“Várias atividades repetitivas consomem um tempo valioso dos servidores. A implementação de sistemas e automatizações dentro da residência está acelerando significativamente os processos jurídicos”, explica o coordenador da residência, Professor Márcio Ribeiro.
Entre os resultados alcançados pelo projeto, não estão apenas na eficiência interna da JFAL, mas também no significativo impacto econômico de mais de R$6 milhões de reais e 60 mil horas de serviço poupadas nas seis seções judiciárias do Tribunal Regional Federal da 5 Região (TRF5), localizadas nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe.
A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) é responsável pelo gerenciamento e gestão administrativa financeira do projeto. De acordo com o coordenador, a fundação contribui significativamente com os trâmites burocráticos e pagamentos de bolsas aos estudantes. Além de permitir que a equipe foque nas questões práticas do andamento do projeto.
A robotização dos processos judiciários não apenas otimiza a carga de trabalho dos servidores, mas também beneficia diretamente o público atendido pela JFAL. Com atividades realizadas de forma mais célere, os trabalhadores podem concentrar sua expertise nas partes intelectuais dos processos, enquanto as tarefas repetitivas são automatizadas. Este é um passo significativo em direção a uma justiça mais ágil, eficaz e acessível para a população.