Ministério Público de Alagoas debate violência sexual com gestores e estudantes

 

Unir a Rede de Proteção à Infância e à Juventude, discutir a triste realidade da cultura da violência sexual, orientar e conscientizar estudantes nos municípios do Agreste. Esse foi o cronograma do Ministério Público de Alagoas(MPAL), durante toda a semana, no combate ao abuso sexual infantil. A iniciativa foi da promotora de Justiça, Viviane Farias.

A promotora entende que não há ferramenta maior para enfrentamento a essa violência do que educar e convidar as autoridades e profissionais competentes à responsabilidade, provocando-os a agir.

“Acredito que somente discutindo o tema, mostrando a dura realidade brasileira, e nossa, e amadurecendo pensamentos preventivos é que conseguimos mudar. Precisamos falar de leis, de punições também para que os meninos, futuros homens, hoje saibam se defender mas sejam intimidados a não se tornem abusadores”, afirma.

A promotora visitou várias escolas nos municípios de Arapiraca e Craíbas, onde ministrou palestras educacionais e preventivas, mostrando como o Ministério Público atua.

Ela também esteve com profissionais da área da Educação, Saúde e da Assistência Social com o intuito de formar multiplicadores essa guerra que tem vitimado fatalmente tantos meninos e meninas.

À frente da Secretaria de Estado da Educação, a professora Roseane Vasconcelos contou que a rede pública estadual de Alagoas trabalha durante todo o ano letivo com ações que fomentam o combate a este tipo de crime e que prepara um processo seletivo de contratação de psicólogos e assistentes sociais que atuarão em toda a rede estadual.

“Durante todo o ano, nós promovemos ações de conscientização sobre o assunto em todas as nossas unidades escolares. Em parceria com o Ministério Público Estadual, levaremos, este ano, a todas as escolas, mais ações de prevenção e combate ao abuso e exploração sexual. Além disso, a Seduc prepara um processo seletivo que contratará cerca de 150 profissionais, entre psicólogos e assistentes sociais, que – entre outras coisas – também vão dar amparo a alunos e servidores em casos como estes”, explica a secretária Roseane.

 

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