Porsche apreendida em operação contra fraude em AL: carro pertencia a Daniel Alves
Uma porsche de cor vermelha apreendida em operação deflagrada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), denominada de “Operação Maligno”, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (16) pertencia ao ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol, Daniel Alves.
Além do veículo, também foram apreendidos R$649 mil somente em um dos alvos, dados telemáticos e automóveis de luxo. Ao todo, cinco pessoas foram presas acusadas pelos crimes de peculato, fraude em licitações e contratos, falsidade ideológica, desvio e lavagem de dinheiro público.
Além da quantia em dinheiro e dos dados, foi apreendido um Hotel Fazenda, na cidade de Sento Sé, na Bahia, pertencente a um dos integrantes do grupo.
Conforme informações do Ministério Público, todo o esquema foi montado com a principal finalidade de desviar dinheiro público e promover o enriquecimento ilícito da referida organização criminosa (Orcrim).
A ação contou com o apoio operacional de policiais militares dos Batalhões de Trânsito, Rodoviário e Ambiental de Alagoas, e das Policias Militar e Civil de Pernambuco.
Segundo o MPAL, foram cumpridos cinco mandados de prisão, sendo um em Maceió, três no município de Petrolina, em Pernambuco, e mais um na cidade de Japaratinga, em Alagoas. Os oito mandados de busca e apreensão também foram executados nas mesmas localidades.
Durante o cumprimento dos mandados, além das prisões, a operação do Ministério Público apreendeu R$649 mil somente em um dos alvos, dados telemáticos e automóveis de luxo.
“O poder econômico da organização criminosa pode ser percebido pela ostentação praticada pelo seu líder: ele comprou o Porsche que pertencia ao lateral Daniel Alves, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Barcelona, time europeu”, afirmou o órgão.
O Ministério Público ainda conseguiu que a 17ª Vara Criminal da Capital determinasse o bloqueio e sequestros de bens dos denunciados no valor de R$46 milhões.
A principal empresa alvo da operação é de propriedade do casal apontado como líder da organização criminosa, cuja cooperativa de fachada oferecia, dentre outras coisas, serviços típicos e obrigatórios da administração pública, como coleta de resíduos sólidos, limpeza de ruas, praças e avenidas, e profissionais para trabalharem como coveiro, motorista, vigia, gari, merendeira, veterinária, diretora escolar, médico veterinário, chefe de gabinete, assessor institucional, repórter e, até mesmo, fiscal de tributos.