Pai de aluno fecha rodovia após suposto abuso de professora contra criança de 4 anos em Maceió

 

O pai de um aluno de uma creche no bairro do Feitosa interditou um trecho da Avenida Juca Sampaio. Ele denuncia o suposto abuso de uma professora contra o seu filho de apenas quatro anos de idade.

O bloqueio ocorre no sentido Barro Duro/Jacintinho com auxílio de móvel e fogo. Agentes de trânsito estão no local para controlar o fluxo de veículos.

A Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) foi acionada juntamente com o Gerenciamento de Crises para averiguar e apurar os fatos. De acordo com  tenente Evaristo, do 13º Batalhão de Policiamento Militar (BPM), o protesto se dá em relação a um suposto abuso de uma professora contra uma criança de 4 anos. “Para isso, acionamos o Conselho Tutelar”, destacou.

O protesto ocorre após um menino de apenas quatro anos de idade informar a mãe que estava com um desconforto na região genital, inclusive com sangramento. “A mãe disse a ele que era normal, mas ontem (domingo) na festa da creche o meu filho disse que foi a professora que mexeu no pintinho dele e começou a chorar”, destacou o pai da criança identificado como Alisson.

Segundo Loraine, mãe da criança, o filho relatou que a professora mexeu em suas partes intimas com muita força durante o banho. “Fomos na UPA, depois na delegacia e no IML. O legista falou que o ato aconteceu e que o pintinho foi manuseado com muita força. Ele disse a professora que não podia mexer ali, mas mexeu e pegou com muita força”, destacou.

“De imediato fomos à Delegacia de Polícia Civil para abrir a ocorrência”, assegurou o genitor da criança. Ainda de acordo com ele, a direção da unidade escolar se negou conversar com os pais, fechando o portão da escola, devido a essa negativa decidiu bloquear sozinho a via. “Após não ser recebidos, decidimos fechar a pista para protestar e buscar justiça, não consta a creche, mas contra a professora que abusou a criança”, disse.

O caso é acompanhado pela Conselho Tutelar da Região, na pessoa da conselheira Leandra. Ela juntamente com agentes da Polícia Civil estão na creche para apurar o caso. Segundo a conselheira, a mãe e a unidade escolar foram orientadas e apenas após o laudo do IML é que terá a confirmação se houve ou não o abuso.

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