Festeiro, Marido de governador desaparece durante a crise no RS

 

 

Em meio à crise no Rio Grande do Sul, parte da população se pergunta aonde está o primeiro-cavalheiro Thalis Bolzan, que se casou com o governador Eduardo Leite em segredo em Trancoso, na Bahia, e desde então vive no Palácio Piratininga, em Porto Alegre.

O que vem causando revolta na população é que, apesar da tragédia que assola o estado, ele não fez uma única postagem em seu feed tentando ajudar os conterrâneos do marido e os contribuintes que bancam a estadia do médico no palácio do governo, assim como de seus cachorros, que se juntaram aos do governador.

Thalis está sempre pronto para receber figuras famosas e públicas como o ex-BBB Mateus Amaral ou o Presidente Lula e a primeira-dama Janja — essa, sim, atuante na crise que afeta o estado gaúcho. Ele também se faz presente ao lado do governador quando há encontros de celebridades ou festas fora do estado.

Ou seja, Thalis usa e desfruta do que lhe é conveniente: casa, comida, roupa lavada e todos os luxos oferecidos pelo palácio Piratininga, mas é incapaz de usar suas redes e ser figura presente na ajuda aos gaúchos que o acolheram.

É falado em várias rodas que o rapaz chega a usufruir de passagens áreas pagas pelo governo do estado para acompanhar o governador — como foi no encontro com a cantora Ivete Sangalo durante o Carnaval.

Em meio às primeiras enchentes, o primeiro-cavalheiro aparecia bem animado também num show da cantora baiana.

Oficialmente, o cargo de primeira dama ou primeiro-cavalheiro nao é oficial, mas é uma tradição o cônjuge do candidato eleito atuar na ajuda em obras assistenciais e outras áreas.

Médico de formação, Thalis com certeza poderia ser útil. Falta empatia ao jovem rapaz que usufruiu do bem bom e some na hora que quem banca tudo isso precisa. Ainda há tempo de mudar. Que tal ser mais atuante, Thalis?

Número de mortos sobe para 90

O número de mortos após as enchentes no Rio Grande do Sul subiu, na manhã desta terça-feira (7), para 90. Há ainda quatro óbitos sob investigação, 132 pessoas desaparecidas e 361 feridos. A informação consta no mais recente boletim da Defesa Civil do estado.

Até o momento, 1.367.506 pessoas foram afetadas pelas chuvas fortes em 388 municípios. Desse total, quase 156 mil estão desalojadas, e outras 48 mil foram acolhidas em abrigos.

Conforme a atualização do boletim de infraestrutura, mesmo com trégua nas chuvas, o nível do Guaíba, em Porto Alegre, segue acima da cota de inundação. Nesta terça-feira (7), a água do rio atingiu o patamar de 5,27 metros, ou seja, 2,27 metros acima do limite para inundação, que é de 3 metros.

 

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